A Prefeitura de Anchieta iniciou um teste com o Tratamento Superficial de Terreno (TST) na Rua Anacleto Prevedello, buscando uma alternativa mais econômica para futuras obras de pavimentação. O método, já aplicado em municípios do Paraná, está sendo avaliado quanto à durabilidade e viabilidade para uso nas estradas do interior.
O Tratamento Superficial de Terreno (TST) é um tipo de pavimentação que utiliza camadas compactadas de brita e produtos selantes para formar uma superfície resistente e impermeável. Diferente do asfalto tradicional, o TST tem aplicação mais simples e custo menor, sendo indicado para vias de menor fluxo de veículos.
O secretário de Administração, Ari Prestes de Oliveira, afirmou que o município está apostando em inovação para ampliar o número de ruas pavimentadas. Segundo ele, o objetivo é encontrar soluções que mantenham a qualidade, mas com custo mais acessível. “Estamos fazendo esse experimento para ver como o material se comporta. Se der certo, queremos levar essa técnica também para o interior, beneficiando mais comunidades com o mesmo investimento”, destacou.
O prefeito Moacir Piovezan (MDB) ressaltou que o teste representa o esforço da administração em modernizar a infraestrutura municipal. Ele explicou que a equipe vem trabalhando para otimizar recursos e melhorar as condições das vias urbanas e rurais. “A ideia é buscar alternativas que nos permitam avançar mais com os recursos disponíveis. Cada passo que damos nesse sentido é um investimento direto no bem-estar da população”, afirmou.
O novo tipo de pavimentação tem sido visto como uma opção de bom custo-benefício, especialmente em locais com tráfego mais leve. A Prefeitura vai monitorar o desempenho do TST nos próximos meses para avaliar se o método pode ser adotado em maior escala no município.
A obra é custeada com R$ 500 mil provenientes de emenda do deputado Valdir Cobalchini (MDB). Parte do valor foi usada para o experimento na Rua Anacleto Prevedello, escolhida justamente por reunir as condições ideais para o teste.
Moradora da rua há cerca de 40 anos, Mara Bernard comemorou a melhoria. “Antes era ruim, as pedras altas faziam tropeçar, principalmente para os idosos. Agora vai ficar ótimo, até para fazer caminhada. Faz tempo que esperávamos por isso, e agora vai dar certo”, disse.
Para a administração, o teste simboliza mais um passo na modernização da infraestrutura local. Caso os resultados sejam positivos, o modelo será implantado gradualmente nas vias do interior, ampliando a pavimentação e garantindo melhor trafegabilidade para toda a população.