15/05/2020 às 10h31min - Atualizada em 15/05/2020 às 10h31min
Palmassolense colhe cará-roxo de 7kg
Ana Alaides Schwarz, natural do Cerro Azul, cultivou por aproximadamente um ano uma muda de cará-roxo que chegou a 45 cm
Ana Alaides Schwarz, é natural do Cerro Azul e há 30 anos reside em Palma Sola. A palmassolense cultivou por aproximadamente um ano uma muda de cará-roxo, adquirida em Guaraciaba com um familiar, que chegou a 45cm e 7kg. Segundo ela, era esperado que a muda chegasse a essa proporção. “Há quatro anos cultivo mudas de cará e sempre chego a essas proporções. Calculei um ano para essa ficar assim”, conta.
Conforme Ana, mais cinco mudas continuam plantadas e poderão brotar próximo a setembro ou outubro. “Além da cor roxa, também tenho a cor branca, mas ainda não colhi. Ele leva bastante tempo também. Esse eu comprei em São Paulo”, esclarece complementando que utiliza o legume para fazer pão, onde mistura junto da farinha e também pode-se cozinhar ou ralar para utilizar em outros pratos. “Nesta época de geada, preciso colocar mais terra em cima”, destaca.
Cará-roxo
O cará tem origem amazônica e é uma tuberosa muito apreciada, sendo mais comumente identificado por esse nome em função da variedade da cor roxa ser a mais difundida e encontrada na região. Porém, há também outras variedades, caracterizadas pela coloração branca e amarela. Pertencente à família das Discoreáceas, é uma planta trepadeira, que se desenvolve bem em áreas abertas, sendo cultivada também para produção e venda das raízes. Suas folhas apresentam três lobos; com inflorescências masculinas e femininas, e originam frutos capsulados. A polpa levemente granulosa lembra mais a batata inglesa do que a batata doce da mesma cor. Uma cor, aliás, que é reflexo da presença de antocianinas, substâncias com propriedades antioxidantes.