Em Santa Catarina, foram registrados 1.963 novos casos de sífilis em 2014, um crescimento em torno de 30% em relação ao ano anterior, segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Em 2015, entre janeiro e julho, 1.461 pessoas contraíram a doença. O aumento de casos preocupa autoridades em saúde.
O alerta é principalmente para a sífilis congênita, em que há transmissão da doença da mãe para o bebê. A Dive enfatizou que a criança nasce livre da doença se houver o tratamento adequado da gestante infectada e do parceiro sexual da mulher.
Em Santa Catarina, segundo a Dive, foram registrados 248 novos casos em bebês somente no primeiro semestre de 2015, um crescimento de 43% em relação ao mesmo período do ano passado.
De janeiro a dezembro de 2014, foram 268 casos de sífilis congênita, com 20 abortos e 16 bebês que nasceram mortos.
Sexualmente transmissível
A sífilis é uma doença infecciosa sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. A infecção pode provocar má formação do feto e aborto. Quando nasce, o bebê com a doença apresenta graves sequelas que podem variar entre pneumonia, feridas no corpo, cegueira, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental, informou a Dive.