26/02/2021 às 10h27min - Atualizada em 26/02/2021 às 10h27min

“Nosso casamento foi uma benção de Deus!”

A afirmação é da palmassolense Rosalina Cirino, que acaba de festejar 50 anos de casamento ao lado de Eurides

Da redação // fotos Attiva Fotografias
Há amores que devem ser recordados, emoldurados nas paredes da vida, para que sejam devidamente apreciados. Alcançar os 50 anos de casamento é, sem lugar a dúvidas, uma proeza fantástica, e um sinal de que entre os dois existe amor verdadeiro. O tempo deixa memórias maravilhosas, mas mostra, sobretudo, aquilo que é mais importante nas nossas vidas. As bodas de ouro são uma prova de amor e lealdade. Nesta semana, o jornal Sentinela retrata a história de Rosalina Disner Cirino, de 74 anos, natural de Erval Grande-RS, e de Eurides Cirino, de 78, natural de São Valentin-RS.
O casal que se viu pela primeira vez em Palma Sola, num baile, conta que desde lá, não largaram mais um do outro. Namoraram por cinco anos, e quando decidiram se casar, a mãe de dona Rosa passou mal, o que os fizeram adiar a data do casamento, que ocorreu no dia 26 de dezembro, quando ela estava com 24 anos de idade e ele com 28. Moraram no interior, ao lado do pai de Eurides, e há pelo menos 18 anos, compraram sua casa própria em Palma Sola.
Trabalharam durante toda vida na lavoura. Ela se aposentou com 65 anos, sempre ao lado dos filhos, e ele com 66, depois de trabalhar por anos no mato da Palma Sola S/A. Da relação, baseada em amor, chimarrão e muitas conversas, vieram os nove filhos, sendo oito mulheres e um homem, dos quais procederam 12 netos e uma bisneta. De acordo com Rosa, duas filhas moram no município; outra em Anchieta; uma em Francisco Beltrão; uma no Rio de Janeiro e três em Chapecó; o único filho homem mora em Maravilha. “Agradecemos a Deus por nossos filhos, todos com saúde”, diz ela.
Eurides sempre foi muito doente, ficando mais no hospital que em casa. Já foi operado de uma úlcera no estômago. “Nessa vida já aconteceu de tudo, tristeza e alegria, e eu gosto de pensar somente nas coisas boas, as ruins peço pra Deus tirar da minha cabeça”, relata dona Rosa. Quem conhece o casal, sabe o quanto lutaram para chegar a essa tão sonhada marca. Os dois juntos, mesmo sendo tão diferentes, ele com seu jeito brincalhão e ela toda séria, fazem compreender vários segredos da vida. Quanta paciência, diálogo, perdão, conquistas, decepções e realizações, ao longo de 50 anos.  
 
Na visão da filha Alda
“Meus pais sempre foram dedicados e amorosos, presentes e que contribuem para a educação dos filhos e netos. Ver eles chegarem a essa conquista, celebrar 50 anos de casados, é motivo de felicidade infinita. Pra trás ficaram muitas alegrias, desafios vencidos, sempre com amor necessário para construir a linda história que só eles podem contar. Falando de história, isso é algo nosso, uma infinidade..., contos, encantos, risos e é claro, que rola as picuinhas de irmãos e pais, normal de cada família, mas o que o pai conta para as crianças, é uma marca registrada”, comenta.
Para ela, seu pai os ensina muito, és sábio, astuto e divertido. A mãe, com seu jeito atencioso, seus benzimentos e seu amor incondicional, faz com que a família a admire cada dia mais. Comenta que são uma família feliz e agradecida a Deus, à Nossa Senhora, por poder desfrutar, dessa dádiva Divina. Por conta da pandemia, não puderam fazer a tão sonhada festa de bodas dos pais, para que pudessem reunir amigos e familiares.
Conta também que foi um tempo de intensificar laços, de ajuda, responsabilidade, preocupação e cuidado, principalmente com os idosos. Alda relata que no dia 26 de dezembro, todos da família entraram numa grande oração, cada um de sua casa, agradecendo e contemplando os 50 anos de casado dos avós. “Em nome de todos os filhos, que são grandemente agradecidos pela família que escolheram nascer. Somos nove vidas que dão o máximo para tornar a história do casal cada dia mais linda”, conclui.
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