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02/05/2022 às 14h43min - Atualizada em 02/05/2022 às 14h43min

Conheça a microfisioterapia

A técnica de terapia manual permite identificar e tratar as marcas no organismo, oriundas de traumas, que causam complicações e dores crônicas

Da redação
Divulgação
A microfisioterapia é uma técnica de terapia manual que investiga a causa primária de uma doença. Ela permite investigar, identificar e tratar as marcas, cicatrizes ou pontos endurecidos armazenados no organismo, eles são oriundos de traumas, causam complicações e dores crônicas.
A microfisioterapia auxilia o corpo na eliminação dessas “cicatrizes” e na reconstituição do organismo, eliminando os vestígios emocionais e traumáticos. Vários problemas de saúde podem ser melhorados com essa intervenção. Quem explica mais detalhes sobre a técnica é a fisioterapeuta Eduarda Bertolin.
Segundo ela, cada ponto endurecido representa um trauma, originário da vivência da própria pessoa ou transmitido por seus antepassados. “Conseguimos trabalhar os traumas que vem dos bisavós, avós e pais. Vendo que existe o ponto endurecido, descobrimos o trauma, investigamos quando aconteceu, como e há quanto tempo. A pessoa teve um rompimento com a família, por exemplo. Identificamos o ponto, esse rompimento e que a partir disso se desenvolveu uma dor de cabeça. Tratando esse trauma, ele não será um causador da dor de cabeça”, explica Eduarda.
Vale ressaltar que o lado psicológico da pessoa não é trabalhado durante a sessão, mas sim como o corpo se comporta diante de um trauma de origem emocional ou físico. Os únicos profissionais que podem aplicar a microfisioterapia são fisioterapeutas e veterinários – nesse caso, ela é aplicada nos animais.
Dentro da microfisioterapia estuda-se que 80% das dores e problemas físicos têm um fundo emocional. Dor de garganta, de cabeça ou problemas intestinais, tudo que não funciona bem no organismo pode ter um fundo emocional, um trauma que a pessoa passou e muitas vezes nem se lembra.
“Muita gente tem problema com dor de cabeça, já fez vários exames e tratamentos, mas a dor permanece. Nesses casos, é provável que exista algo emocional. Após a pesquisa sobre o trauma, voltamos ao local endurecido e fazemos a correção com leves toques, assim o próprio corpo se encarrega de promover a autocura”, ressalta a fisioterapeuta.
A microfisioterapia trabalha no organismo durante um mês. Após esse período ocorre uma consulta para verificar se existem outros bloqueios. De acordo com Eduarda, a partir do momento em que o trauma, de fundo emocional, é tratado, os sintomas físicos começam a desaparecer e melhorar.
 
O que pode ser tratado?
A técnica pode ser utilizada para tratar qualquer tipo de problema. Os de caráter físico, como entorses, contusões e fibromialgia, os de ordem emocional como perdas, separações, síndrome do pânico, ansiedade e depressão e ainda enxaquecas, distúrbios alimentares, falta de atenção, distúrbios do sono, problemas gastrointestinais, sinusites, alergias em geral e fobias.
Tem ainda, uma importante função no estímulo do sistema imunológico. Quando o sistema não consegue eliminar um trauma, surgem as chamadas cicatrizes patológicas que podem desencadear doenças graves. Dessa forma, a microfisioterapia pode ser uma aliada de pacientes que sofrem com diversos problemas imunológicos.
 
Quem precisa?
“Durante o tratamento no pilates, acabamos percebendo algumas dores que não estão melhorando. Nesses casos aplicamos a microfisioterapia. Com os exercícios trabalhamos a parte física, mas não a dor de fundo emocional”, afirma Eduarda.
Não existem contraindicações para a microfisioterapia, tanto que ela pode ser aplicada em todos os públicos, desde bebês, idosos e, principalmente, nas gestantes. “A gestante tem uma gravidez mais tranquila e o bebê nasce sem os traumas que a mãe carrega”, explica.
Eduarda atende várias crianças, nesses casos, é interessante trabalhar com toda a família, pois o tratamento é mais efetivo. “Quando tratamos somente a criança, ocorre nela uma mudança. Se ela volta para a família e as ações dos pais são as mesmas, a tendência é que os traumas voltem para a criança”, destaca ela.
A microfisioterapia no Brasil existe há 22 anos, em cidades menores ela é menos conhecida. Conforme aumenta a busca por terapias alternativas, a técnica vai se difundindo. “Conforme as pessoas percebem que suas doenças e dores têm maior fundo emocional, a procura pela microfisioterapia aumenta”, finaliza Eduarda.
Eduarda Bertolin é fisioterapeuta há seis anos. Especializada na área de microfisioterapia, ela atende no Centro Médico Vida, no município de Palma Sola. Para mais informações entre em contato pelo número (49) 9 9813-8900 ou vá até o Centro Médico Vida, Avenida Crestani, 1330, centro de Palma Sola.


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