22/07/2023 às 10h30min - Atualizada em 22/07/2023 às 10h30min
Como é ter um dogue alemão?
Robson Casotti conta como foi conviver com Gasolina, um dogue alemão de 73 quilos
Redação
O dogue alemão é uma das maiores raças de cachorro do mundo, como o próprio nome diz, eles são originários da Alemanha. Segundo o Guinness Book (Livro dos Recordes), o cão mais alto do mundo é um dogue alemão, que atingiu 1,12 metros de altura. Normalmente eles atingem 80, até 90 centímetros de altura, mas facilmente passam dos dois metros de altura quando estão em pé sobre duas patas. Os dogues são muito conhecidos por serem dóceis, amigáveis, leais e por se darem bem com as crianças, sendo excelentes companheiros para a família. Claro que, apesar do temperamento tranquilo, ele é territorial e protetor quando necessário.
Robson Casotti, empresário no município de Anchieta, teve um desses gigantes gentis. Gasolina, como era chamado, foi comprado por Robson há quase 10 anos. “Desde criança, quando ainda morava com meus pais, sempre tivemos animais em casa. Cachorro, gato, até mesmo papagaio. Os animais sempre fizeram parte da minha família e eu sempre fui apegado aos cachorros, mas cães de raça a gente nunca teve em casa, eram sempre os famosos vira-latas”, conta o empresário.
Já adulto, Ronson decidiu adotar um cão de grande porte, ele recorda que optou por ter um fila brasileiro, mas logo conheceu a raça dogue alemão e se apaixonou. “Não queria um animal para guarda um segurança, mas sim um animal de estimação. Gostei muito do perfil da raça, então decidi adotar um dogue alemão quando encontrasse um filhote”, conta.
Não há muitos criadores dessa raça na região, mas através de uma amiga Robson encontrou um casal de Itapiranga, que tinha um macho e uma fêmea da raça dogue alemão. “Tanto o macho quanto a fêmea eram puros. Eu disse que se porventura a cadela criasse eu queria um filhote. Após um tempo a cadela criou e eu adquiri um filhote. Eu comprei, mas não foi um valor muito alto, já que eles não tinham a raça registrada. Como eu não tinha intenção de criar e comercializar os animais depois, o registro da raça não era algo que me interessava. Minha intenção era ter um animal de estimação”, afirma.
Gasolina era um cachorro grande, chegou a pesar 73 quilos, conforme Robson, é um cão que precisa de espaço e exercícios físicos. Caso não for adestrado, é necessário ter cuidado ao apresentar o dogue alemão a novas pessoas, já que o tamanho pode assustar. “Apesar de serem cães muito dóceis. São necessários cuidados, já que são territoriais e protetores, ele estranha sim pessoas que não são do círculo dele, mas com quem eles conhecem são muito carinhosos. Outra coisa é que ele não tem noção do próprio tamanho e força. O Gasolina tinha uma força descomunal, gostava muito do contato com as pessoas e achava que era pequeno, gostava muito de colo”. Conforme descreveu Robson, o dogue alemão tem uma percepção um pouco diferente da realidade e não enxerga o gigante que é. Não é raro ver um cão da espécie pedindo colo.
Quanto aos cuidados, Robson disse que era necessário um cuidado a mais com a alimentação para evitar problemas de saúde. Como na maioria dos cães de grande porte, os dogues estão sujeitos a ter torção gástrica, além da displasia de quadril. Por isso é interessante manter uma alimentação adequada e fazer atividades e brincadeiras de baixa intensidade. “São cuidados necessários, mas nada muito complexo que inviabiliza ter um cão dessa raça”, acrescenta o empresário.
A expectativa de vida do dogue alemão não é muito alta, eles vivem em média oito ou nove anos. O Gasolina viveu quase nove anos. “Foi uma experiência incrível poder conviver com o Gasolina. Pretendo sim ter outro cão, mas não agora, a perda do Gasolina é recente e fica o sentimento e a tristeza por ter perdido ele”, finaliza Robson.
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