04/01/2024 às 09h35min - Atualizada em 04/01/2024 às 09h45min
Uma relíquia dos tempos de guri
A garrafa de Martini foi enterrada há 21 anos, quando os irmãos Link tinham entre 13 e 16 anos, na tentativa de esconder do pai Ademir, que eles e os amigos haviam bebido
Divulgação Há 21 anos os irmãos Link, junto de um grupo de amigos, enterraram uma garrafa de Martini Bianco ao lado da ‘Casinha da Ponte’ – a casa, que existe até hoje em Palma Sola, é o local onde a família Link se reúne para pescar, fazer festas e confraternizações com os amigos – mas há duas décadas a casa era o local onde os irmãos Rafael, Leonardo e Eduardo se reuniam para acampar com os amigos.
A garrafa foi enterrada em 2002, quando os irmãos tinham entre 13 e 16 anos. Conforme lembra Rafael Link, o pai Ademir Link, sempre levava os meninos para acampar nas sextas-feiras e buscava nos domingos. “Os mais velhos que participavam dos acampamentos já tomavam um pouco de bebida alcoólica, então antes do acampamento eles compravam o ‘gole’. Em um dos acampamentos aconteceu de sobrar um pouco da bebida. Com medo do pai nos encontrar com bebidas e pra não deixar nenhum vestígio da nossa ‘arte’ fizemos o enterro da garrafa. Está em específico, foram o Diogo Bianquetto, o Rafael Battisti e o finado Cristiano Seger que enterraram. Eles tomaram um gole cada um da cachaça, passaram fita isolante em volta, colocaram a garrafa em uma sacola e enterraram”, conta Rafael.
No final de novembro deu uma forte ventania em alguns lugares do município de Palma Sola, um deles foi na Casinha da Ponte, que era rodeada por grandes árvores de eucalipto; dois deles caíram sobre parte da casa ao lado do açude.
Agora em dezembro, enquanto a família retirava estes eucaliptos que estavam envolta da Casa da Ponte o solo foi remexido, revelando a garrafa de Martini que ficou esquecida por 21 anos.
Dizem os amigos que logo, logo, vão voltar a se reunir para beber esta garrafa de martini oficialmente, e junto com o patriarca da família Link, o Ademir.