As vendas do varejo brasileiro registraram em novembro o pior resultado em 12 anos. Na comparação com o mesmo mês de 2014, o recuo foi de 7,8%, o maior desde março de 2003, quando a retração passou de 11%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já em relação a outubro, o comércio brasileiro mostrou sua segunda alta seguida, de 1,5%, depois de registrar resultados seguidamente negativos durante o ano de 2015, que acumula baixa de 4% no volume de vendas.
Entre todos os segmentos do comércio, os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, cujas vendas caíram 5,7%, pressionaram o índice geral mais do que qualquer outro, ainda que não tenha sido a maior baixa.
Na sequência, aparecem as quedas dos móveis e eletrodomésticos (-14,7%) e de tecidos, vestuário e calçados, que, ao recuarem 15,6%, registraram a maior baixa na sua série histórica. As vendas de combustíveis e lubrificantes também caíram (12%), pressionando o resultado geral do comércio.
O único setor do varejo que mostrou crescimento foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2%).