A partir de agosto, o município de Palma Sola contará com uma sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) na escola Libório Romildo Kuhn, voltada para alunos da pré-escola ao quinto ano da rede municipal. A iniciativa, liderada pela Secretaria Municipal de Educação, surge para atender a uma demanda crescente de estudantes com laudo e necessidades educacionais específicas.
De acordo com a secretária Joice Maria Dalle Laste, a implantação da sala vem sendo planejada desde o início do ano. “É um objetivo que carregamos desde que assumimos a gestão da Secretaria. Agora, com a chegada do mês de julho, a professora Rosalina Vargas vai chamar as famílias para uma primeira conversa, entender o perfil das crianças e explicar como o atendimento vai funcionar”, explica. O atendimento aos alunos começará oficialmente no dia 1º de agosto.
Inicialmente, 29 crianças serão atendidas no contraturno escolar. A professora Rosalina, formada em Educação Especial e aprovada em concurso público para essa área, será a responsável por conduzir os trabalhos. Por enquanto, o atendimento será feito apenas por ela, com a expectativa de que novos profissionais de áreas específicas sejam incorporados gradualmente, conforme a necessidade e os recursos disponíveis.
A nova sala conta com recursos pedagógicos básicos, mas a Secretaria planeja aprimorar a estrutura conforme o desenvolvimento das atividades e o conhecimento individual de cada estudante. “O AEE não é um reforço escolar. Ele existe para auxiliar o aluno a conquistar mais autonomia e encontrar seu espaço dentro do ambiente educacional e na sociedade”, destaca Joice.
A articulação entre a sala de AEE e as turmas regulares será constante. A professora do AEE e os docentes da sala regular deverão manter diálogo frequente para alinhar estratégias e garantir um atendimento integrado. Segundo a secretária, embora Palma Sola ainda não oferecesse esse tipo de serviço anteriormente, trata-se de uma obrigação do poder público prevista na legislação.
O objetivo principal da iniciativa é melhorar a vida das famílias e oferecer às crianças com dificuldades um suporte que contribua de forma efetiva para seu desenvolvimento. A avaliação será contínua, começando com um diagnóstico inicial, e se dará a partir da observação direta do comportamento e da evolução dos alunos durante os atendimentos. “Estamos dando um passo importante para a inclusão e para garantir que todas as crianças tenham as mesmas oportunidades de aprendizado”, finaliza Joice.