O deputado Marcos Vieira (PSDB) confirmou R$ 1,9 bilhão em investimentos. Parte do recurso será destinado para recuperação da SC-161, trecho que passa por Palma Sola Santa Catarina Algumas das principais reivindicações das cidades do extremo oeste catarinense, dizem respeito a restauração da SC-305 e da SC-161. Há poucos dias o governador Carlos Moises (Sem partido) esteve em Campo Erê, na ocasião foram destinados recursos para a região e o Secretário de Infraestrutura, Thiago Vieira (PTB), falou sobre um estudo de viabilidade na SC-161, que passa por Palma Sola e liga Santa Catarina ao Paraná. Ele também pontuou sobre a revitalização da SC-305 que liga Campo Erê à São Lourenço do Oeste e, está prevista para iniciar em 2022. Dentro da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) existe e bancada do oeste, formada por 15 deputados, entre eles está Marcos Vieira (PSDB), que em entrevista ao Sentinela, fala sobre as expectativas para a restauração das rodovias, economias e investimentos do estado. “Nós da bancada do oeste estamos trabalhando para resolver alguns problemas graves, em especial os problemas da rodovia do nosso estado. Por exemplo, a SC-305, especificamente o trecho entre Campo Erê à São Lourenço do Oeste, está uma lástima e realmente precisa de uma solução”, enfatiza Marcos. De acordo com o deputado, a licitação desse trecho foi lançada e está em fase de finalização, após isso ocorre a elaboração do projeto de engenharia. A previsão é que a obra de revitalização inicie em 2022. “O trecho que liga Campo Erê a Palma Sola está relativamente bom, mas precisamos dar atenção ao trevo, que dá acesso para a SC-161, ligando Palma Sola à Flor da Serra do Sul, no Paraná, essa rodovia precisa ser recuperada. O trecho de Romelândia, mesmo sendo relativamente novo já está deteriorado. Também estamos fazendo o processo de licitação para fazer o projeto de engenharia e posterior recuperação”, explica o deputado Marcos. O problema da SC-161 no trecho de Palma Sola se estende por pelo menos 15 anos e até agora não recebeu melhorias estruturantes, a não ser pelas operações tapa buracos, muitas vezes promovidas pelos próprios moradores. A falta de investimento, se deu muito pela falta de dinheiro nos cofres públicos do estado de Santa Catarina. “Há 10 anos não tínhamos recursos em caixa para realizar essa recuperação. Na maioria das vezes precisava-se de financiamento, os últimos governos tiveram problemas financeiros em seus caixas, retardado todo o processo. A situação financeira do estado hoje é bem diferente de cinco ou 10 anos atrás. Um tripé ajudou a resolver a situação: primeiro os técnicos da Secretaria da Fazenda, que são nossos auditores fiscais, pessoas competentes que fazem uma fiscalização eficiente, em especial no combate à sonegação de imposto. Em segundo temos a Alesc, que trabalhou e resolveu a questão da concessão de benefícios fiscais, cancelou todos os benefícios fiscais concedidos aos chamados ‘amigos do rei’, e concedeu os benefícios ao setor produtivo. A terceira perna desse tripé é o setor produtivo. Quando a Alesc decidiu baixar o ICMS do setor produtivo de 17% para 12%, fizemos Santa Catarina exportar cada vez mais. Setembro foi o mês que mais exportamos em toda nossa história. Com mais exportação a arrecadação sobe, gerando mais renda e mais emprego, por isso o caixa do governo está cheio de recursos”, afirma Marcos. O deputado ainda confirmou que neste ano e para o ano que vem o estado tem R$ 1,9 bilhão para investir, nestes investimentos estão inclusas a recuperação e reconstrução das rodovias estaduais, SC-161 e SC-305, trecho entre Palma Sola e Flor da Serra do Sul e trecho entre Campo Erê e São Lourenço do Oeste.
