Conforme o aluno Samuel Rachi, o projeto surgiu como uma oportunidade de os alunos aprofundarem seus conhecimentos sobre as ervas medicinais, seu cuidado, cultivo e modo de usar, além dos benzimentos. “São formas de medicina popular para cuidar da saúde. Na semana passada tivemos uma contação de história, trazida pelas professoras Marli e Ana Paula, que traz o título Tempo de Cura. Agora estamos pesquisando, aprendendo sobre cada chá e como eles devem ser tomados”, relatou. A professora Ivonete Ribeiro, que coordena as atividades do PROAL, acrescenta que esta é uma forma de resgatar o consumo dos chás, incentivado pelos mais antigos, com foco em fazer com que nossos alunos saibam quais os benefícios dos chás, para que eles servem, a quantidade que deve ser consumida e como cultivar. O projeto foi iniciado em cima dos conhecimentos que os alunos já tem, sobre chás e benzimentos. Conforme a professora Rosicler Maria Zanoni, que também faz parte do PROAL, agora o objetivo é ampliar esses conhecimentos através de pesquisas na sala de informática e pesquisas de campo. “Estivemos nas águas de São João Maria, um dos pontos turísticos aqui de Campo Erê, conhecendo o santuário do monge que passou pelo nosso município e nessa passagem utilizou das plantas medicinais e do benzimento para desenvolver um trabalho com a população carente. Conhecemos o horto medicinal da dona Maria de Mello, na linha São Donato, que conta com mais de 70 espécies de chás. A dona Maria compartilhou seus conhecimentos sobre os chás, agregando muito ao nosso projeto”. Durante esta semana, alunos e professoras visitam o horto medicinal do CEDUP Campo Erê com o objetivo de trocar experiências e obter mudas de chás. Já foi dado início a confecção do horto medicinal da Apae, com o plantio de mudas dentro dos pneus. Com a finalização das etapas de pesquisa e o horto medicinal pronto, a Apae pretende promover o Dia da Família na Escola, onde os alunos vão apresentar aos familiares os conhecimentos adquiridos.
