Novidades na coleta de lixo em Anchieta

Visando reduzir o volume no aterro e promover sustentabilidade, Anchieta conta com novo cronograma de coleta de lixo reciclável, enquanto a coleta de lixo orgânico segue inalterada

Ruthe Kezia - Anchieta
05/08/2025 17h40 - Atualizado há 1 dia
Novidades na coleta de lixo em Anchieta
A orientação é que o lixo orgânico deve ser descartado dentro das lixeiras ou containers azuis, enquanto os resíduos recicláveis devem ser deixados ao lado, em sacos adequados. (Foto: Ruthe Kezia)

A Prefeitura de Anchieta está reorganizando a coleta de lixo com o objetivo de promover maior sustentabilidade e conscientização ambiental no município. A principal novidade é a definição de um cronograma fixo para a coleta seletiva, com dias específicos para os diferentes tipos de resíduos.

Segundo o secretário de cidade, indústria, comércio e serviços, Ernani Grabin, a equipe tem como foco estabelecer um cronograma para que a população anchietense saiba quais serão os dias da coleta de lixo, além de definir padrões para que haja uma correta destinação dos resíduos.

A mudança prevê a coleta exclusiva de lixo reciclável nas terças-feiras, seguindo o mesmo roteiro feito atualmente pelo caminhão do lixo orgânico. A coleta do lixo reciclável irá incluir papelão, plásticos, embalagens, isopor, entre outros. Já a coleta de resíduos orgânicos, que inclui restos de comida, lixo de banheiro, erva-mate, fraldas, ossos, entre outros, segue inalterada, nas segundas-feiras, quartas e sextas-feiras.

Ernani orienta que os anchietenses coloquem o lixo em embalagens devidamente fechadas, pois o lixo não será recolhido separadamente. Ele acrescenta que os materiais deverão ser adequadamente depositados no dia da coleta, ao lado das lixeiras existentes: “Estamos nesse processo de divulgação para que as pessoas possam deixar o lixo em um cantinho na casa e, quando vier a terça-feira, colocar esse lixo para ter a destinação correta”, reforça o secretário.

O novo planejamento envolve o fortalecimento de parcerias com entidades, associações de catadores e a empresa responsável pela coleta, a Ambiental Tucano. A intenção é criar um vínculo mais próximo entre empresa e comunidade: “Parece que o caminhão passa, coleta e vai embora. Ninguém questiona, ninguém dialoga. Queremos que eles tenham um compromisso maior conosco, inclusive trazendo profissionais da própria empresa para palestrar nas escolas, por exemplo”, diz Grabin.

Para incentivar o engajamento da população, a prefeitura iniciou ações de educação ambiental nas escolas da cidade. Alunos de algumas escolas já levaram para casa panfletos informativos com orientações sobre a separação e os dias de coleta. Segundo o secretário, a iniciativa atende a reclamações dos moradores sobre o descarte incorreto de resíduos.

 

Embalagem adequada e locais de descarte

Um dos pontos enfatizados por Ernani é a necessidade de embalar corretamente os resíduos recicláveis. “O cidadão precisa saber que a empresa está passando tal dia, tal horário, e principalmente que a coleta do reciclável está organizada e tudo precisa estar embalado”, alerta Ernani.

A orientação atual é que o lixo orgânico deve ser descartado dentro das lixeiras ou containers azuis espalhados no perímetro urbano, enquanto os resíduos recicláveis devem ser deixados ao lado, em sacos adequados, como os de ráfia ou lixo com capacidade de 100 a 150 litros.

O Secretário destaca que resíduos como lâmpadas, pilhas e baterias devem ser levados na Secretaria da Agricultura. Os eletroeletrônicos devem ser levados na garagem da prefeitura, inclusive os vidros, devidamente embalados.

 

Coleta no interior e pontos de entrega

A coleta no interior do município continua normalmente, com campanhas realizadas a cada três meses, onde a Secretaria de Agricultura comunica a data e realiza o recolhimento.

Além disso, três pontos fixos de entrega voluntária, conhecidos como “casinhas”, foram instalados nas comunidades de Prateleira, São Roque e Café Filho. Nessas estruturas, os agricultores têm levado materiais recicláveis como lonas, sacos de adubo e sementes. A empresa Ambiental faz a coleta nesses locais sempre às terças-feiras.

Queremos gradativamente avançar mais, com parcerias com entidades, escolas, associações e com a Secretaria de Agricultura. Algum lixo orgânico no interior pode ser enterrado ou virar compostagem. Não precisa vir tudo para o aterro sanitário”, comenta Ernani.

O aterro sanitário de Anchieta recebe resíduos de toda a região. Por isso, segundo o secretário, é essencial reduzir o volume de lixo destinado ao local. “É uma questão de conscientização ambiental e de saúde. Quando se joga lixo solto nas lixeiras, vem a chuva, o sol, e o lixo apodrece, cria bactérias, micróbios, o que acaba nos contaminando. Se cuidarmos, teremos uma qualidade de vida melhor”, conclui o secretário Ernani Grabin.

 

 

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