O som de teclados, violões e ukuleles tem se tornado cada vez mais comum na Biblioteca Municipal de Guarujá do Sul, onde ocorre as aulas das oficinas de música. As aulas de música são oferecidas gratuitamente pela Secretaria Municipal de Cultura e estão abertas a toda a população, desde crianças até adultos.
Segundo a diretora de cultura, Franciele Mattuella, o projeto oferece aulas de violão, teclado, ukulele e bateria, com um professor especializado que também atua nas escolas do município. Ela frisa que as aulas são totalmente gratuitas, porém a Secretaria pede que cada aluno traga o seu instrumento: “Temos aqui alguns instrumentos, então para aqueles que querem experimentar podem utilizar os nossos, mas depois é importante ter o seu próprio instrumento, o que facilita o aprendizado”, explica.
As oficinas acontecem às segundas e quintas-feiras, durante o dia inteiro, na sala de música da biblioteca municipal. Nesses dias, o espaço é aberto para que os interessados conversem com o professor e realizem sua inscrição: “Temos horários de dia e à noite, justamente para atender quem trabalha ou estuda”, destaca Franciele.
Além das aulas regulares, os alunos já se preparam para participar de apresentações públicas: “No Natal, teremos uma turminha se apresentando. Já temos alunos que tocam teclado e violão muito bem. É bonito de ver”, comenta a diretora, orgulhosa dos resultados.
Retorno do coral em Guarujá
Franciele adiantou, que a licitação para o retorno dos corais municipais será concluída em breve, retomando uma tradição cultural importante da cidade. Ela destaca que o município sempre teve grupos de corais e que há anos não é realizado, porém agora irão retomar essa atividade tão significativa para o município guarujaense.
Para a diretora, o incentivo à música vai muito além do aprendizado técnico, é também uma forma de promover o bem-estar e o desenvolvimento pessoal: “Escutamos das próprias crianças que esse é o momento em que elas não estão com o celular ou assistindo TV. Isso é muito importante no mundo de hoje”, afirma.
Ela reforça ainda que as oficinas ajudam na socialização e na autoconfiança dos participantes: “Muitos chegam tímidos e logo estão rindo, cantando, tocando. Essas atividades fazem bem em todos os sentidos: tiram as crianças da comodidade de ficar em casa e as colocam em experiências que trazem benefícios para a vida toda”, conclui Franciele.
