22/09/2020 às 16h41min - Atualizada em 22/09/2020 às 16h41min
Para nosso querido Kleber
Era um menino que gostava da vida, que onde ia arrancava sorrisos sinceros. Suas bochechas rosadas encantavam, ainda mais quando tinha vergonha
Da redação
Cleber Wagner de Souza, ou Kleber, como ele gostava que escrevessem, nasceu no dia 29 de julho de 2.000, em Palma Sola. Era um menino que gostava da vida, que onde ia arrancava sorrisos sinceros. Suas bochechas rosadas encantavam, ainda mais quando tinha vergonha.
Nunca havíamos imaginado que algo assim poderia acontecer, acordar numa manhã linda, com sol, e receber a notícia trágica de sua morte. Não foi fácil contar aos nossos pais e tirar o ‘chão’ deles. Sua ausência dói demais, onde vamos, visualizamos seus pertences ou coisas que fazia. Seu cheiro permanece em toda a casa. Ainda escuto sua voz escoando pelos meus ouvidos. Vejo aquele seu sorriso doce e aquele seu olhar de quando ficava bravo, que era engraçado.
Tínhamos tantos planos. Desde pequeno, você sonhava e falava em ser mecânico, e ter seu próprio carro. Antes de tudo acontecer, você já exercia a profissão. Quem diria né? Você amava tanto aquele trabalho. Meu irmão, nós sentimos muito a sua falta. Nossa tristeza começou quando seu coração parou e o nosso mundo ficou em silêncio. Parece que tudo isso é um pesadelo, e que no final, você passará pela porta de casa e ficará tudo bem, a dor passará.
Tenho tantas lembranças voltando a minha mente. A última foi de você dizendo: “vamos tomar uma coca véia Eva”. Você sempre gostava de nos apelidar, principalmente de “Véia”. Era a sua forma de dizer que nos amava, agora eu entendo. Lembro de você vindo na minha direção, de calção jeans, camisa preta e botina, que era seu look diário. Lembro do seu último sorriso, se eu soube-se que realmente seria o último, teria lhe abraçado mais forte, lhe beijado e lhe amado mais.
Seguramos em tuas mãos tantas vezes. Por que não nos chamou dessa vez meu menino? Podia ter certeza que estaríamos lá e diríamos: “calma! Estamos aqui! Vai ficar tudo bem! Lhe amamos!”. Seus planos não eram esses. Havia muita coisa para você conhecer. Sua missão terminou, mas agora sei que está ao lado de Jesus, o alegrando com suas bochechas vermelhas. Tudo que você queria era ser feliz e ter amigos. Era curtir a vida! Espero que tenha feito muito a todos, assim como fez a nós...
Agradecimentos
Queremos agradecer todos os amigos e familiares, que estiveram nos ajudando neste momento de dor e dizer que onde o Cleber estiver, ele estará sempre sorrindo e dizendo: “valeu galera! Eu amo vocês” [...]. Além disso, quero dizer para todos os amigos íntimos dele, que conselho de pai é sempre bom, que abraço não doí e que beijo cura. Pensem antes de sair para as festas, pois não queremos mais ver nenhuma família, sofrendo igual a nossa.
De sua irmã e família, que lhe amam eternamente!