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19/11/2020 às 05h20min - Atualizada em 19/11/2020 às 05h20min

Trabalho voluntário: uma ação a favor do bem

O famoso brechó beneficente do hospital guarujaense continua sendo realizado e segue todos os cuidados necessários

Carla Sampaio
Da redação
A pandemia impôs mudanças à rotina de toda a população. Para os profissionais de saúde que estão na linha de frente, o impacto é ainda maior. Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais são algumas das categorias que desenvolvem serviços essenciais e estão expostos diariamente ao risco de contaminação. Na Associação Beneficente Hospitalar de Guarujá do Sul, além da correria diária, um brechó acontece no subsolo da edificação.
Antes da pandemia, o evento era realizado durante dois dias, conforme o cronograma municipal, onde eram comercializados produtos arrecadados por meio de doações, dentre eles, uma grande variedade de roupas, calçados, brinquedos, até mesmo móveis para casa. Anualmente, o lucro se aproximava de R$ 6 mil. Agora com o isolamento, as vendas baixaram e o lucro se tornou escasso.
A enfermeira Jaqueline Caramori é tesoureira e uma das organizadoras do evento. “Como não estamos conseguindo realizar o evento nos dias previstos, adaptamos dentro da Associação. Todos que desejarem comercializar os produtos, podem se deslocar até ela para isso. Temos voluntárias disponíveis para atender”, comenta.
 
Atividade e comercialização
Ser voluntário é fazer o bem, e assim montou-se um grupo de aproximadamente 50 voluntárias dentro da Associação. O brechó foi criado e é organizado por esse grupo, que compõem o quadro de funcionários. A ação é toda em prol da entidade, sem fins lucrativos, porém todo o valor arrecadado é diluído em benefício da população. “Os valores das vendas são baixos, variando de R$ 2 a R$ 20. Como é realizado no subsolo, e precisamos estar sempre disponíveis ao atendimento hospitalar, dificultou um pouco. Com isso, precisamos nos adaptar e criar novas formas de vender. Está tudo mudado, mas está superando as nossas expectativas, pois os munícipes continuam interessados nos nossos produtos”, esclarece.
“Quando o brechó era aberto ao público, o valor arrecadado variava há cada realização. Agora, conseguimos arrecadar esse valor em cinco meses, que é o tempo em que se iniciou a pandemia. De um modo geral, ele continua aberto, mas seguindo todos os cuidados e evitando a aglomeração. Quando alguém tem interesse em visitar, é só procurar a recepção do hospital”, ressalta.
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