04/01/2021 às 08h52min - Atualizada em 04/01/2021 às 08h52min
O Lions Clube na comunidade
Conforme a presidente Vera Segat, o grupo é formado por 35 munícipes e realiza diversas campanhas beneficentes
Da redação
Sendo uma organização não-governamental, o Lions Clube tem como objetivo promover o entendimento entre as pessoas em uma escala internacional, atendendo as causas humanitárias e promovendo trabalhos voltados a comunidades locais. Fundada em 1917, nos Estados Unidos, a instituição desenvolve ações voltadas a construções de hospitais, criação de workshops para jovens com deficiência física, entre outras. Em Guarujá do Sul, o clube possui influência em atividades sociais e ambientais.
Conforme a presidente Vera Segat, o grupo é formado por 35 munícipes e realiza diversas campanhas beneficentes. “Trabalhamos com campanhas durante o ano todo, visando conteúdos como câncer, diabetes e visão. Além disso, realizamos projetos e disponibilizamos diversos aparelhos ortopédicos para o município”, comenta ressaltando que os integrantes sempre estão auxiliando nas atividades e eventos municipais.
Das ruas a internet
De acordo com a presidente, além das dificuldades, a pandemia mostrou novas possibilidades. “Esse foi um ano atípico, e não conseguimos realizar nenhum evento presencial, mas trabalhamos virtualmente e tivemos bons resultados. Estamos realizando uma campanha para arrecadarmos cartelas de comprimidos e lacres de latinhas, que depois irão ser trocados por cadeiras de rodas, para auxiliar nos aparelhos ortopédicos. Hoje, nossa maior demanda é esse tipo de trabalho, pois conseguimos atender até quatro pessoas por dia, que podem usufruir do aparelho o tempo necessário”, esclarece.
Atualmente, o clube guarujaense também está focado em ações que envolvem o meio ambiente. Ainda neste mês, a programação contava com uma mobilização, que tinha como objetivo a limpeza do leito do rio Flor, que abastece o município. Mas, por conta do retorno das chuvas, a ação foi transferida para o próximo ano, sem data marcada.
“Nosso projeto começaria na Casan e seguiria até a ponte da gruta, fazendo toda a recolha dos lixos ali jogados. Planejamos fazer também a plantação de sementes e mudas de árvores frutíferas, para estar reflorestando a barranca do rio e alimentando os animais com os frutos dessas árvores. Estaremos unindo o útil ao agradável. Eu fico muito triste quando vejo o descaso das pessoas com o meio ambiente, espero muito que todos tomem consciência do que estão fazendo e que possamos realizar essa ação, para assim colaborarmos ainda mais na melhoria da nossa água”, exemplifica.
Ação voluntária
“Sempre dizemos que pagamos para trabalhar, mas esse trabalho é gratificante e realizado com muito amor”, frisa a guarujaense, quando fala sobre a importância do grupo para o município. Para ela, todos trabalham por um bem maior. “Ainda não temos sede própria, mas sempre nos encontrávamos em um espaço cedido pela prefeitura. Com a pandemia, estamos fazendo tudo online. Temos um número de participantes significativo, onde todos pagam uma mensalidade para que o grupo se mantenha, mas estamos abertos para novos membros, pois sempre precisamos de apoio”, finaliza.