O número de mortos por Covid-19 em todo o mundo passou de 2 milhões, segundo o balanço da Universidade Johns Hopkins desta sexta-feira (15) - pouco mais de um ano depois dos primeiros casos registrados do novo coronavírus. Até a última atualização desta reportagem, 2.000.905 pessoas morreram por complicações da Covid-19 e 93.363.092 foram infectadas pelo coronavírus.
De acordo com o monitoramento, os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia, com quase 390 mil de mortos. Em seguida, com mais de 207 mil mortes, está o Brasil.
Veja abaixo a lista dos 10 países com mais mortes por Covid-19:
Considerando o total de casos da doença, o mundo já registra mais de 93 mil diagnósticos do coronavírus. Os dados não consideram infecções ou mortes não registradas oficialmente. Por isso, os números podem ser bem maiores do que os apontados pela Johns Hopkins.
Aceleração da pandemia
O mundo atingiu a triste marca de 1 milhão de mortos no fim de setembro. Naquele momento, os números mostravam desaceleração no Brasil, mas já havia sinais de uma nova onda da Covid-19 na Europa puxada no fim do verão no Hemisfério Norte. A situação piorou rapidamente a partir de novembro, nos países mais afetados pela pandemia. Os EUA chegam a registrar mais de 4 mil mortes em um só dia, e a Europa sente dificuldade para baixar os números diários de internações com a chegada de variantes mais contagiosas do coronavírus Sars-Cov-2.
No Brasil, hospitais lotados nas cidades e mortes por falta de oxigênio em Manaus evidenciam a piora da pandemia. Assim, somente entre dezembro e metade de janeiro, o mundo registrou mais de 500 mil mortes. Considerando a evolução da pandemia no planeta, trata-se do momento mais grave da crise sanitária.
Veja a aceleração das mortes no mundo por Covid-19:
ONU pede coordenação global e vacinação
A marca de dois milhões de vidas é de cortar o coração, disse o secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres. "Infelizmente, o impacto mortal da pandemia foi ainda pior por causa da falta de um esforço global coordenado", afirmou. "Em memória a essas duas milhões de almas, o mundo precisa agir com mais solidariedade. A hora é agora", disse. "Vacinas seguras e eficientes contra a Covid-19 estão sendo distribuídas, e a ONU apoia os países a se mobilizarem no maior esforço global de imunização na história", finalizou.