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25/02/2021 às 08h10min - Atualizada em 25/02/2021 às 08h10min

Após votos da maioria, Ameosc orienta pelo retorno das aulas presenciais, mas, prefeitos terão autonomia de decisão

Na manhã desta quarta-feira, 24, os chefes dos Executivos dos municípios abrangidos pela Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc) se reuniram em assembleia virtual

Com informações da Ascom
A grave situação vivida pelo Extremo Oeste em meio à crescente dos casos de infectados e óbitos pelo Coronavírus (Sars-CoV-2) vem exigindo frequentes discussões entre os prefeitos da região. Na manhã desta quarta-feira, 24, os chefes dos Executivos dos municípios abrangidos pela Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc) se reuniram em assembleia virtual para discutir os encaminhamentos frente ao quadro extremamente preocupante.
A reunião teve também a participação da secretária de Saúde de Palma Sola e coordenadora do Colegiado Regional de Saúde da Ameosc, Débora Prevedello Durigon, e do secretário de Educação de Descanso e Coordenador do Colegiado de Educação, Maicon Rosin.
Durante a reunião, os gestores discutiram a possibilidade de retorno das aulas presenciais, previstas na assembleia da última semana para o dia 1º de março. Os prefeitos ressaltaram a importância da retomada das atividades presenciais, levando em consideração a interação social dos alunos e a melhoria do aprendizado. Cada prefeito apresentou a realidade de seu município, destacando um aumento de casos da Covid-19 nos últimos dias. Em seguida, cada um manifestou seu voto com relação ao tema.
O presidente da Ameosc e prefeito de Princesa, Edilson Miguel Volkweis, explica que nove prefeitos votaram pelo retorno das aulas presenciais e oito votaram pelo não retorno. Dessa forma, ficou definido que cada município teria sua autonomia de decisão. “A orientação da Ameosc é pelo retorno as aulas no dia 1º, mas ficou em aberto para que cada município estudasse a sua realidade e adotasse a postura que julgar conveniente”, explica.

ENTENDA A SITUAÇÃO DO HOSPITAL REGIONAL
Há semanas, o Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, de São Miguel do Oeste - referência para o atendimento de Covid-19 na região Extremo Oeste – vem registrando lotação máxima e falta de leitos de UTI. Frente a este quadro, os profissionais foram obrigados a improvisar leitos de UTI no Pronto Socorro da instituição hospitalar. A situação dramática preocupa ainda mais levando em consideração a já necessária medida de transferência de pacientes para outras cidades catarinenses com vagas disponíveis.
No último domingo (21), o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, esteve em São Miguel do Oeste e anunciou a ampliação de 5 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o Hospital Regional Terezinha Gaio Basso. Os leitos foram ativados na unidade ainda no início da semana passando de 18 para 23 leitos. Mesmo assim, o Hospital segue com ocupação de 100% na UTI. Outros quatro pacientes aguardam vagas na UTI.

DADOS
Nos últimos seis dias, o número de casos de Covid-19 cresceu 10% na região da Ameosc. Já os óbitos cresceram 11% no mesmo período. Já a média de Santa Catarian é de aumento de 3,9% de casos registrados e de 3,4% de óbitos.

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