21/04/2022 às 10h55min - Atualizada em 21/04/2022 às 10h55min
Atualização: Motociclista morre após colisão
Família acredita que Valfrides teve um mal súbito instantes antes de ser atropelado. “As unhas estavam escuras, este é um dos primeiros sintomas de infarto” falou uma das filhas
Da redação
Divulgação No entardecer de quarta-feira, dia 20, por volta das 18h40, o palmassolense Valfrides da Silva, 65 anos, esposo da professora Guilhermina, transitava na SC-161 quando foi atropelado e morreu no local. Não se sabe o motivo dele estar andando na rodovia, a suspeita é que fosse até o sitio de um cunhado. Valfrides estava com sua moto Honda Twister 250cc quanto no quilômetro foi atropelado por uma Fiat Strada de propriedade da Palmasola S/A, um veículo novo com menos de 15 dias de uso. O condutor do veículo é o palmassolense Marcelo Santa Catarina de 35 anos.
Logo após o acidente circularam fotos na internet e em questão de minutos já se sabia o nome dos envolvidos. Através de grupos de WhatsApp muitos palmassolenses se solidarizavam com a família do seu Valfrides da Silva e desejavam força ao jovem Marcelo. Às 22h40 no grupo Palma Sola Marcelo Santa Catarina relatou que estava bem fisicamente, explicou que bateu numa moto atravessada e parada sobre a pista de rolamento. Marcelo estava retornando de Chapecó. Vale salientar que neste horário o sol está se ponto, prejudicando a visão de quem trafega sentido leste/oeste.
O Corpo de Bombeiros de Palma Sola foi acionado às 18h50, quando chegou ao local prestou os primeiros socorros, encaminhando Marcelo ao hospital da cidade, constatou o óbito de Valfrides que estava deitado, sem capacete sobre a pista. Em seguida chegou a Polícia Militar de Palma Sola. O corpo ficou no local até próximo a meia noite, quando chegou o IGP de Chapecó para periciar o acidente. No laudo do IML consta morte por traumatismo craniano.
O corpo de Valfrides só chegou na casa mortuária de Palma Sola por volta das 8h30 de quinta-feira. Os familiares entendem a fatalidade do acidente e uma das filhas de Valfrides relatou ao Sentinela que possivelmente o pai teve um mal súbito pouco antes da tragédia: “Ele sempre andava na beiradinha do asfalto, devagar, era cuidadoso. Reparamos que a ponta dos dedos dele estavam pretas, as unhas bem escuras. Este é um dos primeiros sinais de infarto”.
O acidente não foi frontal, aparentemente Valfrides seguia no mesmo sentindo de rolamento da Fiat Strada, em determinado momento Valfrides parou, não se sabe se para contornar, pegar algum objeto caído ou porque de fato estava tendo um infarto. Não há marcas de freio da Fiat Strada no local do acidente.
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