Igor Vissotto Na noite da última segunda-feira, dia 24, lideranças políticas, empresários, e agricultores organizaram uma reunião política intitulada: Evento da Virada, Palma Sola agora é Bolsonaro! O evento foi no CTG Estância da Fronteira e reuniu mais de 300 pessoas, majoritariamente pessoas que apoiam a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Entre as lideranças que organizaram e convidaram a população estão o vice-prefeito de Palma Sola, Márcio Sansigolo, o presidente da Câmara de Vereadores, Clair Munaro, os vereadores Rafael Marques e Élio Pereira, assim como representantes da sociedade civil, Eunice Crestani representando o Núcleo das Mulheres de Palma Sola, Rafael Link, presidente da Acepa/CDL, assim como gerentes de cooperativas agrícolas do município: Leonir Piovezan, gerente da Alfa, Edevaldo Tegoni, gerente da Cooper Tradição, Maico Saremba representando a Bortoluzi.
Foram convidados os pastores e o padre de Palma Sola. Se fizeram presentes os pastores: João Batista da Assembleia de Deus, Luciana Baldissera e Antonio Borba da Igreja Quadrangular além de outros representantes de igrejas do município.
Palavra dos pastores “É preciso se posicionar, não se omitir, especialmente diante dos antagônicos projetos de governo apresentados por Bolsonaro e Lula, a exemplo da proibição do aborto, da defesa da família, do combate a corrupção, entre outros. Nenhum outro governo teve tanta atenção com as mulheres, muitos projetos beneficiaram diretamente as mulheres, entre eles o plano nacional de combate ao feminicídio, criação da Central de Atendimento à Mulher, o valor do Bolsa Família saiu de R$ 88 para R$ 600, a maioria dos beneficiários deste valor são mulheres, as mães, donas de casa; o direito da laqueadura sem a autorização do cônjuge, entre outros.
Palavra das cooperativas agrícolas Leonir Piovezan, gerente da Cooper Alfa lembrou que o candidato opositor [Luiz Inácio da Silva] chamou o agro de facista. “Este mesmo opositor falou que irá taxar ainda mais a produção de carne. Há pessoas falando que na época do Lula era melhor para o agricultor, isto é uma mentira. Como parâmetro fiz uma pesquisa sobre o poder de compra de um agricultor para comprar o mesmo trator em 2008 e em 2022. Hoje com menos litros de leite, com menos sacas de soja ele compra o mesmo trator. Isto prova que hoje os produtos agrícolas dão mais poder de compra para o produtor rural. Somos a favor da família, Deus e da liberdade e falo mais uma coisa para os produtores: neste governo quantas invasões de terra vocês viram?
Edevaldo Tegoni, da Cooper Tradição falou que é a primeira vez que ele vê as cooperativas se manifestando publicamente. “Isto existiu porque nos últimos 4 anos foi o setor do agronegócio que segurou os números do Brasil. É preciso apoiar o agronegócio, valorizar o direito de propriedade. O atual governo incentivou a agricultura, aumentamos a exportação do Brasil. Tudo isto traz crescimento econômico para o nosso país. Com a vitória do Bolsonaro o Brasil estará a caminho para estar entre as três maiores potências do mundo!”.
Maicon Saremba falou que o que está em jogo é a liberdade de uma nação, do povo. “O que está em jogo é sairmos na rua e nos sentirmos seguros, você comprar uma propriedade e ter a segurança que ela é sua, você poder sair de casa com os filhos sem medo de ser assaltado”. O Bolsonaro é um ser humano como todos nós, tem defeitos e qualidades, mas o que está em jogo é o Brasil, não queremos que o nosso país fique igual a vizinha Argentina onde os agricultores não tem liberdade para trabalhar e tudo que produzem é altamente taxado”. O orador do evento, Benhur Rampanelli, também lembrou de outros países que vivem num sistema de comunismo, como a Venezuela.
Palavra da ACEPA/CDL Rafael Link, presidente da Associação Comercial de Palma Sola e Câmara de Dirigentes Lojistas, lembrou que é filho de agricultor, pedindo que todos os participantes percebessem a união de diferentes setores. “Peço que cada um entenda que esta é uma questão do bem contra o mal. Não queremos que o Brasil vire uma Venezuela. Esta é a eleição mais importante da nossa vida, felizmente temos maioria no Congresso. Em nome das empresas de Palma Sola venho aqui pedir para que cada um de vocês busque mais um voto, para que através de uma conversa você consiga mais um voto para o Bolsonaro e para o Jorginho Mello”.
Palavra dos vereadores Elio Pereira parabenizou a união dos palmassolenses na organização deste evento, afirmando que cada um dos participantes precisa se empenhar para trazer mais um voto para o 22. “Hoje eu consegui virar três votos e é preciso que cada um se empenhe para fazer isto”.
Rafael Batisti: “Pra mim a liberdade é o que de mais importante está em jogo nestas eleições no dia 30. Não é por mim, por ninguém que está neste evento, é pelo futuro dos nossos filhos, pelo futuro do Brasil. Pedimos que vocês votem 22, mas também que busquem mais um voto”.
Clair Munaro, presidente da Câmara, parabenizou os organizadores pela coragem em promover este evento, disse que não estava falando em nome da Câmara, mas em seu nome pessoal, desafiando cada pessoa presente a trazer mais dois votos para o 22. “Tenho certeza que isto será o melhor para o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos”.
Núcleo das Mulheres da ACEPA Eunice Crestani, falou a pedido das mulheres presentes no evento. “Não sou muito boa nas palavras, mas quero começar falando em nome da minha sogra [Terezinha Zandoná Crestani] que está com 85 anos e está aqui neste evento, junto conosco. Minha sogra, como eu, está preocupada com o futuro das próximas gerações. “Palma Sola é uma cidade de gente muito boa, trabalhadora, amiga. Bolsonaro é a nossa melhor opção, vamos em busca de mais um voto, dia 30, vote 22”.
Vice-prefeito de Palma Sola, Márcio Sansigolo (PL) O vice-prefeito Marcio Sansigolo (PL) foi o último a discursar assegurando que Jorginho Mello será eleito governador de Santa Catarina e pedindo que cada participante busque mais um voto. “É no mínimo estranho perceber que temos entre 80% a 90% da população carcerária votando no Lula. Desde o tempo que eu estudava meu pai me ensinava que não podia roubar, tem que fazer as coisas certas. Entendo que não devemos ficar calados, devemos falar com o nosso vizinho, com respeito ir até a casa dele e conversar, apresentar os argumentos de porquê o Bolsonaro é melhor que o Lula.
O Bolsonaro não é meu ídolo, mas estou aqui pelas causas que ele defende. Ele está fazendo tudo pra dar certo... Não precisamos ir longe, é só olharmos como está a Argentina. Nós queremos isto para o futuro do Brasil?
Falo com policiais aqui de Palma Sola, lembram que alguns anos atrás era comum o roubo de gado, de motosserra, roçadeira, porco, de tudo. Hoje tem isto? Não tem mais! Lembram que anos atrás eram hospitais cheios de gente, em macas nos corredores, hoje não tem mais!
É preciso trabalhar pelo certo, não ter vergonha de pedir voto falando a verdade. Eu não vou na casa de ninguém dar R$ 50, R$ 100, mas vou lá falando aquilo que acredito, fazendo a minha parte, defendendo aquilo que acredito ser o melhor para Palma Sola, Santa Catarina e para o Brasil. Como falei, o Bolsonaro não é o meu ídolo, se um dia for provado que ele roubou, como foi provado que o outro candidato [Lula] roubou eu não vou apoiar, não vou votar nele, porque eu me envergonharia.
Não reclamo nem falo mal do PT de Palma Sola. O PT conseguiu muita verba, ajudou muito no desenvolvimento do nosso município, respeito os petistas aqui do nosso município, mas eu não gosto do candidato deles! O que o Lula fez foi errado! Peço que cada um faça a sua parte, vai lá falar com o seu vizinho. Temos que parar com esta coisa do rico contra o pobre, tem muito peão que quer que o patrão vá mal. Mas imagine se o patrão for mal, o peão vai ir mal também! Vamos trabalhar para ganharmos as eleições aqui no nosso município.
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