22/11/2024 às 15h00min - Atualizada em 22/11/2024 às 15h00min
Até final do ano será concluída a revitalização da SC-161
O trecho de 24 quilômetros da SC-161, que faz divisa com o Paraná e vai até o entroncamento entre Anchieta e Campo Erê, está recebendo um investimento de R$ 10 milhões
Pela primeira vez, a rodovia SC-161 está recebendo uma obra de qualidade e não apenas remendos com as operações tapa-buracos. A obra garante que nos próximos três anos não será preciso investir em manutenção.
Por anos esquecida pelo governo de Santa Catarina, a tão aguardada reforma e revitalização da SC-161 de Palma Sola saiu do papel e virou realidade. O trecho de 24 quilômetros entre a divisa de SC e PR com o trevo de entroncamento entre Anchieta e Campo Erê está sendo todo revitalizado, recebendo nova camada asfáltica, além de reparos profundos onde a base está mais danificada. O secretário adjunto de infraestrutura e mobilidade, Ricardo Grando, esteve em Palma Sola para acompanhar a obra e conta que esse segmento de 24 quilômetro que passa por Palma Sola, faz parte do programa Estrada Boa [iniciativa do Governo do Estado de Santa Catarina que visa restaurar, implantar e revitalizar estradas estaduais]. Ele acrescenta que será feito a fresagem asfáltica e uma capa asfáltica, com micro revestimento. “Na verdade, nós vamos dar uma sobrevida para essa rodovia que é importante e muito utilizada pelas pessoas que vêm do Paraná, uma região que produz muito”, destaca Ricardo. Grando relata que o Governo do Estado está contente em executar a obra, destacando a exigência do governador Jorginho Mello (PL) ao secretário para dar atenção especial ao Oeste catarinense, que por muitos anos ficou abandonado. A obra de revitalização da SC-161 terá maior durabilidade, pois está recebendo uma experiência importante, com técnicas inovadoras, como o incremento de polímero na massa asfáltica. Ricardo explica que o polímero é parecido com a sela trinca, da construção civil, ele serve para impermeabilizar o asfalto e diminuir a infiltração de água no pavimento, aumentando a vida útil da rodovia. Além da obra asfáltica, o trecho recebeu uma limpeza nas laterais da rodovia. O coordenador regional de infraestrutura do Extremo Oeste, Everaldo Di Berti, conta que é a primeira vez que é feito esse trabalho de limpeza, antes eram realizadas no máximo duas roçadas ao ano, o que não era suficiente. Ele informa que há mais de três anos não era realizada a limpeza da rodovia. “Chegou o momento em que nós tínhamos que fazer uma ação mais eficaz, foi decidido retirar toda a vegetação e escavar com máquinas pesadas. Esse trabalho irá dar um fôlego para o asfalto, a água não vai mais vir para dentro da pista, sendo que esse era o nosso maior problema quando chovia”, relata Everaldo explicando que entre o investimento no desconfinamento da vegetação nas laterais da rodovia e a revitalização do asfalto o investimento feito pelo governo de Santa Catarina neste trecho de 24 quilômetros é de aproximadamente R$ 10 milhões. “Esse investimento vale a pena, pois temos o Estado presente e uma obra de qualidade. Por no mínimo três anos não será necessário gastar com manutenção destes 24 quilômetros” finaliza Di Berti. Questionado sobre a data de conclusão da obra, Everaldo responde em entrevista ao Sentinela: “Queremos terminar ela até o final de dezembro”. Quanto aos pontos que ainda não receberam o recapeamento, Everaldo explica que a Gaia Rodovias [empresa contratada para a revitalização da rodovia] optou em realizar nesse primeiro momento os remendos superficiais, pois com esses remendos tampados fica mais fácil de identificar os problemas maiores da rodovia. Everaldo afirma que a empresa irá voltar para finalizar os remendos e que esse é um procedimento padrão. Ele tranquiliza a população destacando que a camada asfáltica e o micro revestimento será nos 24 quilômetros da rodovia, deixando toda a pista nivelada, garantindo uma excelente trafegabilidade dos veículos.
Pela primeira vez, a rodovia SC-161 está recebendo uma obra de qualidade e não apenas remendos com as operações tapa-buracos. A obra garante que nos próximos três anos não será preciso investir em manutenção.
