Reaprendendo a caminhar com um olhar diferente para a vida
Com 50 anos, no auge de sua carreira, vivendo o sonho de ser professora, Genoveva Scherer do Campo, precisa reaprender a caminhar, depois de ser diagnosticada com Mielite Transversa
Ruthe Kezia - Campo Erê
04/02/2025 15h00 - Atualizado há 13 horas
Hoje com 63 anos, casada há 43 anos, Genoveva é mãe de três filhos e avó de cinco netos. Como tantos, ela passou por altos e baixos na sua vida, mas desistir nunca foi uma opção. ASO/Ruthe Kezia
Você já imaginou não sentir mais suas pernas, não conseguir caminhar, no meio das suas atividades do dia a dia? Foi exatamente isso o que aconteceu com a campoerense Genoveva Scherer do Campo, que ao sentir uma fisgada na altura da cintura do lado esquerdo, sentou no chão e sentiu que aos poucos estava perdendo os movimentos da perna e o equilíbrio da cintura. Mas com garra, força, determinação e fé, superou as dificuldades e hoje é um exemplo de superação para as pessoas que lhe cercam.
Filha de Reni Scherer e Iria Scherer, Genoveva nasceu em 1961 na linha Consoladora, interior de Maravilha-SC, e ali viveu sua infância e adolescência. Com 6 anos de idade, Genoveva perdeu o seu pai em um crime “bárbaro” [palavras de Genoveva, em relação à morte de seu pai]. Nessa época, ela e sua família passaram por momentos difíceis, pois além da perda do pai, a sua mãe entrou em depressão e ela, juntamente com seus quatro irmãos, assumiram a responsabilidade da casa e passaram a cuidar de sua mãe.
Genoveva conta que foram dias difíceis, mas que no sangue da família Scherer, sempre circulou a persistência. Mesmo com tantas dificuldades, o seu sonho de um dia ser professora estava cada dia mais vivo dentro do seu coração. Em 1978, após concluir a 8ª série do ensino fundamental, que na época era chamado de ginásio, Genoveva se mudou para o interior de Campo Erê na linha Mundo Novo, onde foi morar com sua prima e em 1979 começou a dar aulas no interior do município. Ela lembra que nessa época os campoerenses eram um povo pobre, com poucas condições.
Nos anos 80 quem tinha o Ginásio completo, tinha estudo. Ela lecionou de 1979 a 1985 com apenas o Ginásio, depois surgiu uma vaga para cursar o magistério em São Lourenço do Oeste-SC. Nesse meio tempo, em 1981, Genoveva se casou com Waldir do Campo e em 1983 foram morar na linha São Jorge na antiga Fazenda Taborda, interior do município.
Genoveva sempre foi uma mulher realizada profissionalmente, sempre buscou especializações para oferecer o melhor aos seus alunos. Com 40 anos, no ano de 2000, ela cursou pedagogia. Em 2004 ela se formou e começou a pós-graduação. Em 2006, com 46 anos, ela estava formada e pós-graduada em pedagogia. A idade nunca foi um fator impeditivo para Genoveva buscar atualizar seus conhecimentos.
Durante 33 anos, Genoveva viveu intensamente o seu maior sonho. Ela esteve em sala de aula atuando como professora desde 1979 até 2012, quando precisou se afastar devido às surpresas da vida. Em 2012, Genoveva foi diagnostica com Mielite Transversa [doença neurológica rara, que provoca inflamação na medula espinhal, bloqueando a transmissão de impulsos nervosos], de acordo com ela, a doença se deu em função de desgastes e estresses do dia a dia.
Hoje com 63 anos, casada há 43 anos, Genoveva é mãe de três filhos [Eliandra, de 42 anos, Luciano de 39 anos e Yanara de 24 anos] e avó de cinco netos [Vinícius de 22 anos, Lucas de 16 anos, Valentina de 11 anos, Helena de 7 anos e o Vicente de 1 ano]. Genoveva, como tantos, passou por altos e baixos na sua vida, mas desistir nunca foi uma opção, mesmo que isso tenha lhe custado deixar de praticar sua paixão, como ela mesma declara: “Ser professora era a minha missão, eu trabalhava com gosto”.
Quando a senhora começou, como era dar aula naquela época?
Não era fácil. Na época não tinha os meios que se tem hoje, as comunicações eram diferentes, não havia internet e a modernidade de hoje. Tinha só caderno e lápis, a caneta os alunos pouco usavam. Sou da geração que podia só escrever de lápis, porque quando errava podia apagar. A caneta era depois que eles sabiam mais. Alguns livros eram fornecidos pelo Estado e caso não houvesse livro, a gente tinha que procurar e pesquisar de outra maneira.
Em 1983, eu fui para a Linha da Taborda e a escola passou a ser municipal. Também era a mesma coisa, alguns livros eram oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação, mas eram somente para o professor, o aluno não recebia.
Mesmo com essas dificuldades eu interagia e fazia eles interagirem, procurava motivá-los para que estudassem e aprendessem. Porém na época, os pais precisavam deles para trabalhar, então eles frequentavam menos a escola, havia muita falta, mas quando vinham aproveitavam.
Alguns tinham certa dificuldade, vinham por obrigação, porque os pais queriam que aprendessem. Os pais faziam com que os filhos estudassem mesmo, até pela necessidade de que alguns eram analfabetos, então eles exigiam que os filhos aprendessem. Além disso, os pais davam uma certa autonomia para o professor, para cobrar, ajudar, incentivar e que não deixasse sem aprender.
Sempre foi seu sonho ser professora?
Sim. Quando eu vim morar com a minha prima, surgiu a oportunidade, e ser professora era um anseio meu, uma missão, era minha vontade desde criança e eu tinha prazer em ensinar.
Logo que eu casei eu tive uma filha [Eliandra], foi muito difícil, ela era muito doente, mas eu cuidava dela com carinho e preparava as aulas, às vezes até 0h, 1h da manhã. Antigamente a gente tinha que fazer em casa os diários, as somas das notas, os boletins, os informativos para a prefeitura e na época para o Estado também. E no outro dia levantava disposta, trabalhava, atendia a família e a comunidade com prazer.
Como a senhora conheceu seu esposo?
Quando eu vim morar com a minha prima na linha Mundo Novo, o meu marido já morava ali. Ele e a família vieram do Rio Grande e compraram terra na linha Mundo Novo e a gente se conheceu lá. Depois namoramos aproximadamente dois anos e casamos, logo tivemos os filhos e aí começou a batalha de escola, família e casa.
Antigamente a mulher não podia trabalhar, tinha que ficar em casa para cuidar da família, como a senhora lidava com isso?
É, na verdade eu lidei com inteligência, sabedoria, tranquilidade e com apoio também, porque como você disse, na época a mulher ficava em casa para cuidar dos filhos e da casa. Eu sei pelos meus pais, a minha mãe ajudava um pouco na lavoura, mas geralmente era em casa, não tinha que trabalhar fora, era o homem que trabalhava.
Meu marido sempre trabalhou na agricultura, então eu lidei com tranquilidade, até porque ele nunca discordou de eu trabalhar fora, porque quando nos conhecemos eu já era professora. Quando eu tinha folga ou férias, ajudava ele nos afazeres da lavoura. Tínhamos gado, galinha e porco e se virávamos. Meu marido sempre me apoiou.
Quantos filhos vocês têm?
Temos três filhos. A menina mais velha, Eliandra que é professora também, tem 42 anos. O Luciano, o filho do meio, mora em Maravilha e é corretor de imóveis. E tem a Yanara, que veio 16 anos depois e tem 24 anos, ela trabalha no Senai de São Lourenço-SC e é professora de costura na fábrica Dass.
E como a senhora se sente, sempre foi seu sonho que elas fossem professora?
Esse era um sonho meu, mas nunca sonhei que elas fossem. Eu sempre dizia para a mais velha: ‘Uma coisa que eu não quero que você seja, é professora’. Não por eu ser professora, porque é uma profissão brilhante, tudo sai pelas mãos do mestre, do professor, mas pelas dificuldades que se tinha e pelo jeito de educar hoje em dia.
É difícil lidar com o ser humano, às vezes é difícil lidar com a criança, com o adolescente, então por essas circunstâncias eu não queria. Mas fico feliz, lisonjeada, por saber que não foi só uma, somos três na área de educação.
Quais os pontos positivos e negativos de ser professora naquela época?
Os pontos bons era que os alunos aprendiam mais, hoje tem mais dificuldade. A gente fazia merenda, cuidava, era mãe, médica, era tudo para os alunos e para a família. Eram tempos difíceis, longe da cidade, os alunos ajudavam na limpeza da sala, em tudo, mas aprendiam mesmo. Era difícil sair alguém analfabeto, sem aprender a ler e escrever, sem saber a tabuada, pelo menos o básico eles sabiam.
Eu vejo como um lado negativo da atualidade, essa questão muito evolutiva dos meios de comunicação, da internet e dos celulares, é muita informação na cabeça de uma criança e de um estudante. Por isso que eles não conseguem assimilar ou aprender a escrever, a ler ou querer ler e querer aprender, porque é tudo mais fácil, na internet tem tudo pronto.
A leitura e a escrita, são necessárias para ser um bom cidadão. O escrever, te faz aprender e o ler, traz o conhecimento. Hoje se tem mais informações e antigamente, a gente não tinha o material que se tem hoje para a pesquisa.
Por outro lado, se tinha o lado humano, o lado bom, o lado da participação das famílias e o professor era respeitado. Acho que perdeu um pouco disso, dessa consideração, esse olhar para o professor.
Quando se aposentou?
Em 2012 eu tive paralisia, não conseguia caminhar, não podia me mover, como eu estava sentada eu ficava, tinha que me amarrar, porque eu fiquei desequilibrada da coluna, eu tive uma inflamação na medula. Então eu era carregada para lá e pra cá, precisei muito da minha família e nessa temporada todos estavam presentes.
Eu fiquei dois anos encostada no INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], depois quando aos poucos eu já estava andando, eu encaminhei o meu tempo de serviço e já tinha tempo suficiente para me aposentar. Em 2014, estava com 53 anos, eu optei em me aposentar para não ficar encostada no INSS e porque a minha saúde vinha em primeiro lugar.
Já fazem 10 anos que eu me aposentei e só venho a me cuidar, lidando com as dificuldades com leveza e fazendo o que posso, vivendo minha vida e acompanhando meus filhos e netos. A minha coluna é frágil, não tem força, mas estou de pé, graças a Deus.
O que desencadeou essa doença?
Na verdade, é uma doença autoimune. Na época eu pesquisei e é uma doença que se dá através da imunidade, do estresse, cansaço, esgotamento e na época eu estava passando por uma fase delicada de estresse. Eu lembro que não tinha mais nem força para rezar, eu não conseguia dormir, eu estava bem pra baixo. Foi uma fase que surgiu em função do trabalho, da família e do dia a dia. O doutor disse que não tem um diagnóstico preciso do problema da minha Mielite Transversa.
Como foi que perdeu os movimentos?
Um momento bem sensível e delicado para poder falar [Genoveva fala com a voz embargada]. Como eu te disse, a gente lida com fé em Deus, com coragem, pois são momentos passageiros. Eu estava passando por um momento de fragilidade e esgotamento físico e psicológico, a minha filha [Eliandra] tinha vindo de Curitiba-PR com o meu neto mais velho eles chegaram aqui na manhã de sexta-feira santa [dia 6 de abril de 2012].
De tardezinha eles quiseram ir lá na sogra dela que morava na Linha São Jorge. E nisso eu pedi para a minha filha mais nova [Yanara], que na época tinha 12 anos, ir até a vizinha levar um presentinho para uma criança, pois a casa deles tinha pegado fogo [Genoveva sempre foi uma mulher disposta a ajudar os outros].
Enquanto ela foi lá, eu fui no canteiro pegar um punhado de marcela para limpar e guardar limpa [uma tradição de Genoveva]. Eu estava ali de pé limpando e de repente senti uma fisgada na altura da cintura do lado esquerdo, não dei bola e continuei limpando em pé.
De repente senti que minhas pernas começaram a enfraquecer e foi enfraquecendo, enfraquecendo, e eu pensei comigo: ‘vou ter que ir pra dentro’. Sentei na grama e no que eu sentei fui me sentindo mais fraca ainda, eu consegui vir até o degrau da área e sentei ali, eu fui enfraquecendo e minhas pernas e barriga foram inchando. Nossa eu fiquei um tambor [relembra ela de como o seu corpo ficou].
Tentei me mexer para levantar e não conseguia mais mexer minhas pernas, mas aquilo não me assustou, pensei que era coisa da minha cabeça. Chamei meu marido duas vezes e ele não escutou [Valdir estava dentro de casa], na terceira vez ele escutou e perguntou o que tinha acontecido e eu disse: ‘Venha me ajudar que eu quero ir pra dentro e não consigo, acho que perdi minhas pernas’.
Ele veio me apoiar, eu consegui subir o degrau da escada e quando eu subi, disse pra ele me largar que eu queria ir sozinha. A vizinha do lado estava observando e viu que eu estava sendo carregada, naquilo que ele ia me largar, ela veio correndo e me agarrou nas costas, senão eu ia cair. Eu não tinha mais controle.
Me trouxeram para dentro e chamaram a enfermeira, minha pressão já estava lá em cima. Em 10 minutos eu já estava no hospital, fiquei internada e na outra semana fui para o Hospital de Pato Branco-PR e lá eu fui diagnosticada com Mielite Transversa na coluna.
Como foi o processo de recuperação?
A minha filha [Eliandra] veio de Curitiba e começou a trabalhar aqui [em Campo Erê]. Meu genro [Vilmar Amaral] e meu esposo me carregavam, me levavam fazer necessidade, tomar banho, essas coisas assim. Às vezes a gente se constrange em falar, mas eu passei por isso. Em momento nenhum eu me constranjo perante eles e vejo que sofri, pra mim foi uma passada.
Eu sou grata e tenho que agradecer muito a minha família em geral. Claro que foi difícil, eu sofria, chorava escondido, tive depressão bem leve, mas pra mim foi uma passagem. Em menos de um ano comecei a andar, devagarinho fui dando os primeiros passos, eu me agarrava nos ombros de quem estivesse ali para me ajudar e fui iniciando os passinhos como se fosse um bebê, se me soltasse eu caia, não tinha forças nas pernas.
Foi difícil, não vou dizer que não. Todos passamos por momentos difíceis, mas não podemos nos abalar, tudo tem seu tempo, a gente tem que ter fé, persistir e nunca blasfemar.
A senhora ficou com alguma sequela?
As sequelas que eu tenho é a fragilidade, fiquei fraca da coluna, não tenho muita força para caminhar ou carregar um peso, qualquer coisa que eu bater ou coisa assim, eu tenho facilidade de cair.
Também sou mais sentimental, só que eu digo que não é nada essas sequelas, perante as dificuldades que já passei. Na época o doutor falou que a chance de eu voltar a caminhar era de 3%, então eu só agradeço a Deus.
Não me recordo se foi na segunda ou na terceira vez que eu fui consultar, eu levantei da cadeira de rodas e fiquei em pé, o doutor tomou um susto e eu disse: ‘Não se assuste do doutor, o senhor, a medicina e Deus que me colocou de pé’.
Lembro que em 23 dias eu consegui virar devagarinho na cama, aquilo foi resultado de tanta oração pedindo a Deus. Eu sou uma pessoa assim que acredito muito em Deus, tenho muita fé.
Hoje a senhora tem um olhar diferente para a vida?
É bem isso aí. Na minha vida profissional, em casa, a gente ajudava muito na igreja, eu me dedicava muito em tudo o que fazia. Eu dedicava meu tempo à família, mas também pouco, porque era mais quando eu estava em casa, a maior parte do meu tempo, era reservado para a escola, trabalho e ajudava quem eu podia. Eu gostava de ver todo mundo bem, mas eu nunca deixei de dar o meu carinho para os meus filhos.
Fui uma mãe bem coruja mesmo, e sou ainda, sou vovó coruja, mas assim, o que eu quero dizer, é que eu sempre fazia isso com competência, seriedade e com compromisso, fazendo o que eu podia.
Eu cuidava de todos, mas não cuidava de mim, eu deixava a minha saúde, a minha vida por último. Quando eu fiquei doente, eu estava com problemas sérios emocionais, eu lembro que eu queria deixar as coisas da escola, tudo organizado. Como era Páscoa, eu queria deixar as cestinhas, os presentes das crianças, tudo encaminhado para na próxima semana ir consultar, mas não deu tempo.
Eu sempre digo, tem que tirar um tempo para se cuidar. Trabalhe, porque trabalhar não mata ninguém, mas a gente tem que se cuidar também. Eu me arrependo de não ter cuidado de mim, não ter dedicado um pouquinho mais para a minha saúde, mas fazia tudo sempre com amor, respeito, responsabilidade e dedicação. O que eu posso dizer é que façam tudo bem feitinho, trabalhem, mas se cuidem.
O que eu sempre digo para as pessoas é curta sua vida, seus filhos, seus netos, durma até a hora que quiser, passeie, seja feliz e aproveite. Usufrua do que você tem, porque o passado não volta mais e é o presente que tem que aproveitar.
Como foi ter que deixar de lado um sonho por conta de uma fatalidade?
Eu tinha planos, propostas e metas para continuar ainda, porque o meu pensamento não era de me aposentar. Hoje eu digo, quando chegar o tempo de se aposentar, se aposente, há quem pense que vai aproveitar depois, mas não é o depois, é o agora.
Foi difícil, muito difícil. Eu acordava de manhã e meu cérebro dizia para levantar, eu tentava me virar e não conseguia me levantar. Muitos anos depois que me aposentei, ainda era um choque, porque eu sentia a necessidade de continuar trabalhando. A minha vida foi parada num todo e eu sempre tive uma vida agitada, sempre fui autônoma, as minhas responsabilidades eu assumia e me virava.
Eu sonhava que eu estava trabalhando e parecia que eu tinha que estar dando aula. Até hoje tenho lembranças boas, até porque essa profissão me deixou feliz, eu fiz com prazer. Na época foi difícil, mas hoje não é mais, agora tem os netos para se entreter.
Sabe que a gente está ficando com uma idade mais avançada e a tem que pensar, não sei se é um dia a menos ou um dia a mais, e a gente tem que se cuidar para poder viver do lado dos filhos, dos netos e da família, com disposição, saúde e de pé. Porque precisar dos outros é difícil, ser levada pelos outros é difícil para a gente que gosta de fazer as coisas sozinha e se virar.
A fé em Deus e o apoio da família, foi o que lhe ajudou a dar a volta por cima?
A família é a base, é o essencial pra te ajudar quando você está com problemas de saúde. Por isso que os pais têm que estar presentes na vida dos filhos, porque a família é a base de tudo. Se você não tiver uma família que te ampare, te ajude, Deus te ajuda, mas tem que ter força, senão tudo vai por água abaixo.
As famílias têm que ser mais positivas, os pais têm que estar mais presentes na vida dos filhos, têm que cobrar quando é para dizer não e se diz não, acabou a história. Porque senão, depois os pais e os filhos choram. Então, é melhor que eles sejam cobrados mais cedo, para depois serem vitoriosos e felizes.