Desde fevereiro deste ano, o Parque Municipal Augusta Crestani, carinhosamente chamado de “Matinho” pela comunidade de Palma Sola, tem ganhado novos contornos, cores e significados. À frente dessa transformação está Vildete Maria Leuze, zeladora do ambiente, que dedica seus dias ao cuidado, embelezamento e preservação do espaço.
“Eu adoro plantar, conversar com as flores, ver as pessoas felizes ao notar a diferença. Isso aqui é paixão”, conta Vildete, emocionada. Com o apoio de Mário Jabornik, conhecido como “Seu Mário”, ela cuida de cada detalhe: higienização das trilhas e banheiros, retirada de galhos, poda, plantio de flores e orquídeas e até a revitalização do gramado, que já recebeu adubo químico, ureia e nova cobertura de terra.
Além da manutenção diária, Vildete ainda encontra tempo, principalmente nos dias de chuva, para produzir artesanatos com materiais naturais do próprio parque. Réplicas da casinha do bosque e lembrancinhas com suculentas já foram enviadas até para outras cidades, levando um pedacinho de Palma Sola para fora. “É uma forma de agradecer ao visitante. Quando ele regar a suculenta, vai lembrar daqui e de mim”, afirma com orgulho.
O amor pela natureza vem da infância e se reflete também no carinho com que interage com as crianças que visitam o parque. Ela conta histórias sobre fadas e duendes escondidos entre as árvores e sonha até com uma fantasia de duende para tornar as visitas ainda mais mágicas. “Se alguém estiver triste, é só vir para o matinho. Aqui, a alma se renova”, diz ela, que desde que começou a trabalhar no parque, abandonou até os remédios para depressão.
Mais do que zeladora, Vildete se tornou guardiã do Matinho, e com sua dedicação, transforma o espaço em um verdadeiro santuário de bem-estar e encantamento para toda a comunidade. Ela também faz questão de agradecer ao prefeito Marcio Sansigolo (PL) e à vice-prefeita Eunice Crestani (PP), “que confiaram em mim”, e à coordenadora do Fundo Municipal de Cultura, Maristela Girardi, “que apoia e confia no meu trabalho”.