O trabalho é necessário e a segurança é importante

O Jornal Sentinela conversou com a equipe da Clínica Médica Laborgrimm, de Guarujá do Sul, que compartilhou como atua para promover ambientes de trabalho mais seguros

Ruthe Kezia - Guarujá do Sul
06/05/2025 16h07 - Atualizado há 5 horas
O trabalho é necessário e a segurança é importante
A Laborgrimm realiza ações concretas de prevenção, com serviços in loco como Diálogos Diários de Segurança (DDS), treinamentos e monitoramento das empresas atendidas. (Foto: Divulgação)

Na última semana de abril, no dia 28, é comemorado o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, muito mais do que uma data simbólica, é um alerta global sobre os riscos do ambiente laboral e a importância da prevenção. Em entrevista ao Jornal Sentinela, a Clínica Médica Laborgrimm, de Guarujá do Sul, compartilhou como atua diariamente para proteger os colaboradores e promover ambientes de trabalho mais seguros.

A data, que surgiu a partir de uma tragédia, uma explosão numa mina no Canadá, em 1969, que matou 78 trabalhadores, serve como um marco de conscientização para empregadores, profissionais da saúde e trabalhadores em geral. Para a Laborgrimm, é uma oportunidade de reforçar a responsabilidade coletiva com a segurança no trabalho.

“Essa data impacta mundialmente, pois mostra que a negligência e a imprudência podem custar caro. Devemos nos preocupar mais com a prevenção dos nossos colaboradores. O trabalho é necessário, a segurança é importante e a vida é essencial”, afirma a equipe da clínica.

 

Atuação preventiva e orientativa

A Laborgrimm realiza ações concretas de prevenção, com serviços in loco como Diálogos Diários de Segurança (DDS), treinamentos e monitoramento das empresas atendidas. A proposta é sempre orientar o empregador sobre como atuar da melhor forma para evitar incidentes e promover a saúde dos colaboradores.

A equipe ressalta que mostram aos empregadores os riscos e os caminhos para preveni-los. A medicina do trabalho envolve riscos diversos, dependendo do setor da empresa atendida. Os profissionais da clínica relatam que, em visitas a fazendas, por exemplo, encontram riscos biológicos. Já em fábricas, como as moveleiras, os perigos são físicos, como ruídos e vibrações.

Essa variedade exige preparo contínuo da equipe, que atua de forma personalizada conforme a atividade e as necessidades específicas de cada empresa.

 

Conscientização ainda é desafio

Apesar dos avanços na legislação e fiscalização, os desafios continuam grandes. Segundo a clínica, um dos principais entraves é a resistência por parte de alguns empregadores em colocar a prevenção como prioridade.

“Muitas vezes, escutamos ‘vamos fazer depois’ ou ‘vamos aguardar’. Mas nesse intervalo, um acidente pode acontecer. A prevenção não pode esperar”, alertam.

Nos últimos anos, a preocupação com a segurança ocupacional vem crescendo, em parte pelas penalidades aplicadas às empresas que descumprem normas. Embora muitas ações só sejam adotadas após acidentes, há um efeito positivo, os empregadores começam a aprender com os erros dos outros.

“O que acontece em uma empresa serve de alerta para outra. Isso tem provocado um aumento na atenção à prevenção, o que é essencial para mudarmos essa cultura”, concluem.

 

 

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