O CTG Estância da Fronteira, de Palma Sola, está com tudo pronto para participar do 7º Festival Fronteira Oeste, que será realizado em Itapiranga nos dias 19 e 20 de julho. Considerado um dos eventos mais tradicionais do Movimento Tradicionalista Gaúcho em Santa Catarina, o festival reúne representantes da maioria dos municípios que integram a 13ª Região Tradicionalista, entre eles Palma Sola, Dionísio Cerqueira, São José do Cedro, São Miguel do Oeste, Descanso, Maravilha, Campo Erê, Iporã, Iporã do Oeste, Cunha Porã, Caibi, Mondaí, Itapiranga, Iraceminha e Tunápolis.
A participação palmassolense será expressiva: cerca de 60 integrantes do CTG estão envolvidos, entre dançarinos e declamadores. O grupo levará as invernadas Mirim e Juvenil para apresentações no domingo, sendo a Mirim pela manhã e a Juvenil à tarde. Além disso, quatro jovens competirão no concurso de declamação, incluindo representantes nas categorias Mirim e Juvenil. São eles: Davi Gabriel Braun Jabornik, Maria Vitória Costa de Oliveira e Lucas Gabriel Dorneles de Carvalho na Juvenil, e Joaquim Simoni Pereira na Mirim.
Segundo o patrão Ismael Jabornik, o evento é uma oportunidade de aprendizado e integração com outros CTGs da região. “É uma competição de alto nível, com grupos que já estão classificados para o nacional. Mas mais do que buscar classificação, nosso objetivo é ganhar experiência, mostrar o que temos e fortalecer o tradicionalismo entre os jovens”, explica.
O CTG tem intensificado os ensaios desde o último entrevero e já pensa no estadual do ano que vem, para o qual a preparação começa agora. “Já participamos do estadual no ano passado, em Lages, e ficamos em sétimo lugar na Força B Juvenil. A ideia é crescer passo a passo. Hoje temos cerca de 100 integrantes dançando e queremos ir cada vez mais longe”, destaca Ismael.
Mais do que uma competição, o festival é também um momento de união, responsabilidade e disciplina. Para Ismael, os jovens aprendem valores importantes ao se dedicar às danças tradicionais. “Eles têm horário, rotina, respeitam a hierarquia e se ajudam. É muito mais do que dançar: é um preparo para a vida”, conclui.