Quatro atletas de Palma Sola fizeram parte da seleção catarinense que conquistou o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de Seleções Cadete, disputado na última semana. A campanha garantiu não apenas o lugar no pódio, mas também a bolsa-atleta para as jogadoras, além de reconhecimento para o projeto de base da Associação Handebol Palma Sola (AHPS).
As palmassolenses Julia Dalle Laste, Lívia Zuanazzi, Maria Eduarda Klein de Mattos e Maria Eduarda da Rosa integraram a equipe estadual e ajudaram Santa Catarina a alcançar um resultado histórico. A treinadora da equipe, Rosane Dalle Laste, avaliou como “excelente” o desempenho catarinense, especialmente considerando o tempo reduzido de preparação.
“Mantivemos uma constância. Todos nós acreditamos na equipe que montamos para representar nosso estado. Estar no pódio é uma conquista marcante que nos enche de orgulho”, destacou.
Segundo ela, o maior desafio da campanha foi o entrosamento tático, já que as jogadoras vinham de diferentes realidades e estilos de jogo. Ainda assim, a equipe conseguiu crescer dentro da competição. “A primeira fase foi essencial para organizar a equipe de acordo com os objetivos de quadra. Houve uma evolução incrível. A convivência e o respeito dentro e fora da quadra foram aspectos que mais me orgulharam”, completou Rosane.
Entre as convocadas, Julia Dalle Laste descreveu a conquista como muito importante. “Graças a essa posição garantimos nossa bolsa atleta no próximo ano. Mas mais que isso, foi o reconhecimento como equipe e individual de cada uma de nós”, relatou.
Para ela, o jogo mais marcante foi a disputa pelo bronze contra o estado de Alagoas. “Mostramos quem somos e o que queríamos. Jogamos com garra, determinação e união.” Julia também ressaltou o papel fundamental da integração entre as atletas. “Nos unimos como nunca. Naquele período viramos uma família. Levo comigo muito mais do que a medalha, mas amizades incríveis e a certeza de que cada esforço valeu a pena.”
Rosane acredita que esse resultado serve como incentivo para que a base do handebol seja cada vez mais valorizada. “É preciso dar oportunidades para o trabalho com escolinhas e investir em recursos para as novas gerações.”
Vestir a camisa catarinense, segundo Julia, é motivo de orgulho. “Ela pesa mais. A gente representa um estado inteiro. É lindo e gratificante. Espero poder usá-la mais vezes.”