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Guarujá do Sul realiza plantio de compensação ambiental com apoio da comunidade

Ação ambiental aproxima alunos da natureza, ensina sobre cidadania e mostra na prática como o cuidado coletivo pode transformar os espaços e melhorar o clima em Guarujá do Sul

Ruthe Kezia - Guarujá do Sul
18/09/2025 08h00 - Atualizado há 3 horas
Guarujá do Sul realiza plantio de compensação ambiental com apoio da comunidade
Alunos da APAE Caminho Aberto participam do plantio de árvores nativas, cuidando das mudas e aprendendo sobre cidadania e preservação ambiental no entorno da instituição. (Foto: Divulgação)

O município de Guarujá do Sul está dando continuidade ao projeto de compensação ambiental por meio do plantio de árvores nativas, uma ação que surgiu como medida compensatória pela remoção de árvores durante obras na BR-163. Cerca de duas mil mudas, de 24 espécies diferentes, foram doadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e estão sendo plantadas em diversos pontos do município, em ações organizadas pela equipe ambiental da Prefeitura.

Na primeira etapa, alunos da Escola Estadual Elza Mancelos de Moura participaram do plantio de cerca de 300 mudas próximo ao CTG, em uma área às margens do Rio das Flores. Já na segunda etapa, realizada recentemente, os alunos da APAE Caminho Aberto também se envolveram na iniciativa, plantando mudas no entorno da instituição, onde poderão acompanhar de perto o crescimento das árvores e cuidar delas com regas e adubação.

Segundo a engenheira sanitarista e ambiental Letícia Flores Portela, está sendo utilizada a metodologia da “Floresta de Bolso”, criada por Ricardo Cardim, que consiste em plantar de três a dez mudas por metro quadrado. “Essa forma de plantio acelera o crescimento, porque cria uma competição saudável entre as plantas, fazendo com que elas se desenvolvam mais rápido do que no método convencional”, explicou.

Letícia destaca que a escolha dos locais considera a possibilidade de proteção e manutenção, garantindo que as mudas recebam os cuidados necessários para crescer. Além do CTG e da APAE, novos plantios estão previstos próximos a nascentes, como a do rio próximo ao Pré-Balduíno, e em outras áreas que estejam cercadas para evitar danos por animais. A Prefeitura está montando um cronograma para envolver também turmas da educação infantil e outras instituições do município.

Para a engenheira, além de compensar os impactos ambientais, o projeto tem um papel educativo essencial. “Plantar árvores é algo raro para muitas crianças, e participar desse processo desperta senso de cidadania e pertencimento. Elas entendem que aquela pequena ação pode transformar o ambiente e trazer benefícios para todos”, ressaltou Letícia. A expectativa é que, em cerca de três anos, as áreas reflorestadas estejam bem desenvolvidas e melhorar o clima local, fortalecendo a consciência ambiental na comunidade.

 

 

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