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18/05/2020 às 09h57min - Atualizada em 18/05/2020 às 09h57min

Atenção para golpes de clonagem de Whatsapp

Este tipo de crime tem se tornado cada vez mais comum e acontece em cadeias. Wesley Andrade, delegado regional da Polícia Civil, diz que é comum e existe um procedimento bem planejado

Com informações da Folha do Oeste
Durante as últimas semanas foram registradas em cidades da região golpes de estelionato que acontecem pelo WhatsApp – rede social amplamente utilizada hoje em dia. Este tipo de crime tem se tornado cada vez mais comum e acontece em cadeias. Wesley Andrade, delegado regional da Polícia Civil, diz que é comum e existe um procedimento bem planejado para que o golpista tenha acesso ao chip da pessoa.
Primeiramente é enviado um código de acesso para a vítima, e se passando por algo de interesse da vítima, solicita a ela esse código, inventando diversas razões, como por exemplo colocá-la em um grupo de WhatsApp que a interesse. Dessa forma, em muitos casos, como explica o delegado, esse golpe depende das ações da vítima. Em toda a região já se registra este tipo de crime, que tem, da parte do infrator, muitos propósitos. O mais comum deles é entrar em contato com os familiares, amigos ou outros conhecidos da pessoa clonada para pedir-lhes dinheiro.
Como o indivíduo, ao se passar pela vítima tem acesso a sua conta da rede social, não fica evidente para quem recebe a mensagem que não é realmente seu amigo ou familiar que está lhe solicitando dinheiro, e cai no golpe. Também por ter acesso a todos os tipos de dados que podem ser trocados em conversas, o clonador pode conseguir senhas de contas bancárias, números de documentos da vítima ou outras pessoas, como também usar a conta para espalhar notícias falsas, em favor de alguém, ou ainda, fazer chantagem de divulgar informações comprometedoras em troca de dinheiro. Nesse caso, a recomendação do delegado é nunca acreditar e não atender à solicitação de números ou clicar em links suspeitos, que são práticas que acabam dobrando a chance de ocorrência do crime.
É importante suspeitar de qualquer tipo de envio de mensagem, de contatos que não são conhecidos. Dar informações a desconhecidos como CPF e o número de telefone pode ocasionar outro tipo de golpe parecido com esse é o da clonagem de chip. Nesse golpe, o infrator consegue cadastrar o número do usuário em outro chip, e passa a usar o número ao seu favor. Esse tipo de golpe é mais difícil de identificar, mas pode ser percebido quando o chip parar de funcionar (perder o sinal), ou quando o usuário começa a receber SMS de confirmação para logins de contas de redes sociais (que não foram feitos por ele).
A clonagem também pode acontecer com chips que são bloqueados pela operadora por falta de uso (mais de seis meses sem recarga) e nesse caso a operadora repassa o número a outro usuário. Ao perceber qualquer uma dessas atividades suspeitas a vítima deve entrar em contato com a operadora e cadastrar o número, além de avisar seus conhecidos sobre o fato, para que não mandem dinheiro ou qualquer informação ao infrator. Além disso, a orientação que se repassa, de acordo com o delegado Wesley é de, se possível, ao cair em um golpe deste tipo, fazer um boletim de ocorrência, de imediato. Nessa ação, a vítima vai ser orientada de todos os caminhos necessários, pelo procedimento padrão. O boletim também pode ser feito pelo endereço online: (www.pc.sc.gov.br/servicos/delegacia-virtual) 
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