08/03/2021 às 16h58min - Atualizada em 08/03/2021 às 16h58min

Especial Dia da Mulher: Mulher na obra, sim!

As oito fases da mulher atual

Da redação
Como bem sabemos, a sociedade evoluiu desde a época em que os afazeres domésticos eram pura e simplesmente tarefas destinadas a mulher. E mudou ainda mais, desde que puderam ter liberdade para disputar espaço no mercado de trabalho, transpondo as barreiras do papel de ser apenas esposa, mãe e dona do lar. E é graças às investidas femininas sobre o poderio masculino do início da década de 1970, que hoje são duas mulheres que redigem esta reportagem.
É fato, de lá para cá muita coisa mudou, mas há ainda um grande caminho a ser percorrido em meio à constante busca por igualdade de gênero, direitos e principalmente por respeito. E é assim, com a finalidade de deixar clara a importância e legitimidade do poder de escolha de cada mulher, por sobre seu contexto e seus objetivos de vida, que o jornal Sentinela escolheu contar oito diferentes histórias, de mulheres palmassolenses, que simbolizam o empoderamento feminino.

- Mulher na obra, sim!
Se conquistar espaço no mercado de trabalho já foi uma tarefa árdua para a classe feminina, imagina então como foi enfrentar situações de preconceito e machismo no exercício de profissões exercidas tradicionalmente por homens. Pós-graduada em recursos híbridos e gestão ambiental, Silvana Banfi, é responsável pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) de Palma Sola. Todos os dias precisa lidar com situações constrangedoras por machismo ou até mesmo costume. “Muitas vezes, quando o cliente entra no escritório, a primeira coisa que pergunta é quem é ‘O’ responsável. Recordo de um episódio que aconteceu há alguns anos, onde recebi um chamado para conserto de vazamento. Fui até a casa e expliquei o que havia acontecido, quando me questionaram ‘o momento em que o homem’ virá fazer o conserto. Respirei fundo e respondi que era eu que faria. A pessoa acompanhou o serviço e quando terminei, me agradeceu e se desculpou, dizendo que não sabia que mulheres trabalhavam naquilo. Esse foi apenas um dos momentos”, diz. Mãe de um menino, compreende que a maternidade agregou em sua minha vida, por ter sido uma escolha. Referente ao Dia da Mulher e o que devemos comemorar, sobressai que é a liberdade, porque, antigamente, as mulheres não possuíam como agora, podendo escolher a profissão que deseja seguir. Se considera uma pessoa que batalha e consegue o que quer, sendo filha de agricultora e por ter saído de casa para ir em busca de seus sonhos. “Quero homenagear a minha mãe, que é a minha base. É uma grande inspiração, quando tenho alguma coisa é para ela que recorro”, finaliza.  
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