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05/07/2021 às 14h56min - Atualizada em 05/07/2021 às 14h56min

Dia do Bombeiro Brasileiro

Dois de julho foi dia do Bombeiro Brasileiro, acompanhamos a rotina desses trabalhadores no quartel de Palma Sola

Da redação
Sofia Bertolin: Bombeiro comunitário Renan Locatelli, bombeiros militares Gustavo Bressan e Gilson de Lara.
Dois de julho foi dia do Bombeiro Brasileiro. O jornal Sentinela acompanhou a rotina desses trabalhadores no quartel de Palma Sola, que hoje conta com 35 Bombeiros Comunitários (BC), oito Bombeiros Militares (BM). O quartel dividido em duas partes: administrativa e operacional. Quando não há atendimento de ocorrências os bombeiros se dividem em equipes para executar as funções administrativas.
 
Rotina
Cada bombeiro faz um turno de 24h que inicia às 7h e 30 minutos. A primeira função da manhã é ligar equipamentos como a bomba de água do caminhão e conferir os materiais da ambulância. “Todas as manhãs damos uma volta com os veículos, assim temos certeza de que está tudo funcionando. Fazemos um checklist de tudo que podemos vir a ocupar, caso falte algum material ele é reposto. É importante conferir os equipamentos a combustão para garantir que eles estão em pleno funcionamento” explica o Bombeiro Militar Gilson de Lara.
Após a conferência do material o serviço do dia anterior é recapitulado. São estipulados horários de treinamento e instrução. “Pode ser treinamento de atendimento pré-hospitalar. Na semana passada tivemos treinamento de colocação de EPI para combate de incêndio. É bom fazer esses treinamentos, quanto mais treinados estamos mais eficiente será o atendimento” diz Gilson.
Ao assumir o serviço o sistema do bombeiro é acessado, por lá o Estado sabe quem está de serviço na cidade e quais viaturas estão prontas. Essas informações ficam retidas na central operações e chamadas telefônicas. “No quartel Dividimos e organizamos a guarnição do dia, quem fica responsável pelo caminhão e a ambulância. Após isso cuidamos da alimentação” explica Gilson. 
Além da rotina diária existe uma rotina de manutenção: na segunda-feira é feita assepsia completa da ambulância; na terça é dia dos caminhões, os materiais são retirados, limpos, lubrificados e guardados. “Aqui em Palma Sola temos credibilidade junto à comunidade, eles acreditam no nosso trabalho. Nós como bombeiros tentamos prestar o melhor serviço possível, não existe justificativa para o bombeiro não atender bem” acrescenta o bombeiro militar Gustavo Bressan.
 
Uma segunda casa
Durante a entrevista comentamos sobre tornar o quartel uma segunda casa, um lugar que oferece conforto. “Nossa alimentação é feita aqui, escolhemos o cardápio, temos um local para tomar banho, um alojamento para descansar se for possível, porquê quando estamos de serviço sempre tem uma pulguinha nos lembrando que a hora do descanso é amanhã, quando o turno acabar, hoje precisamos estar preparados para atender qualquer ocorrência. O quartel é um local de trabalho, é cômodo pra garantir que você esteja bem alimentado, preparado e calmo na hora que a sirene tocar” explica o Gilson.
 
Trabalho social
Os bombeiros faziam muitos trabalhos sociais que estão parados por conta da pandemia. “Tínhamos curso de bombeiro mirim, bombeiro juvenil e bombeiro da terceira idade, cursos básicos e de bombeiro comunitário. Agora os cursos básicos que acontecem on-line, mas assim que possível retornaremos a modalidade presencial. Continuamos abertos a comunidade, quem quiser conhecer nosso trabalho e trazer as crianças pra ver nossa estrutura. Ficamos muito gratos quando recebemos visitas, temos essa facilidade em receber o pessoal e sempre estamos disposto a mostrar nossos equipamentos” explica Gilson.
 
Centralização das chamadas
As chamadas do 193 caem em São Miguel do Oeste. “O pessoal tem que ter um pouco mais de paciência ao acionar serviço de emergência pois ele não cai mais aqui na cidade. O telefonista muitas vezes nem sabe onde fica Palma Sola, assim, ele precisa fazer várias perguntas para poder nos repassar informações. O tempo de resposta vai aumentar sim, mais um ou dois minutos. Para quem está respondendo às perguntas é um pouco frustrante, mas muitas vezes com a própria orientação do telefonista é possível resolver alguma emergência, como o engasgo de um bebê” conta Gilson.
“O telefonista além de se inteirar sobre local da ocorrência, fará perguntas em relação ao que está acontecendo e a gravidade do acidente. Assim ele sabe que viatura empenhar para ao atendimento: ambulância ou caminhão. Esses minutos que perdemos ao telefone, ganhamos em deslocamento de viatura pois saberemos o que nos espera” finaliza o bombeiro Gustavo.

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