29/11/2021 às 14h10min - Atualizada em 29/11/2021 às 14h10min

Variante Omicron

Primeira imagem da variante omicron revela mais que o dobro de mutações que a delta

G1
Reprodução
A linhagem B.1.1.529 do novo coronavírus foi classificada como variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão é fruto de uma reunião de urgência convocada pelo grupo de trabalho sobre a Covid-19 da OMS. No comunicado, a OMS também definiu o nome técnico da nova variante: Omicron.
Identificada pela primeira vez em Botsuana, no sul da África, a linhagem tem preocupado cientistas por ter muitas mutações que podem conferir vantagens ao vírus. A cepa também foi encontrada na África do Sul e em Hong Kong. Até o momento, não há registros da variante no Brasil.
A classificação das “variantes de preocupação” reúne as linhagens do coronavírus que apresentam alterações, incluindo o aumento da capacidade de transmissão ou da gravidade da doença, além de impactos para a eficácia das vacinas, medicamentos e métodos de diagnóstico. Atualmente, são consideradas variantes de preocupação a Alfa (B.1.1.7), do Reino Unido, a Beta (B.1.351), da África do Sul, a Delta (B.1.617.2), da Índia, a Gama (P.1), do Brasil, e a B.1.1.529, de Botsuana.
A representação computadorizada da nova cepa foi feita pelo hospital Bambino Gesù de Roma, na Itália, e mostra a concentração de alterações na proteína S do coronavírus. Pesquisadores dizem ainda ser cedo para conclusões e que ter mais mutações não significa necessariamente que sejam mais perigosas.
No modelo divulgado pelo hospital italiano – que destaca a proteína S (spike) – é possível notar uma maior concentração de mutações (os pontos vermelhos, com maior variabilidade, e a área cinza onde não há variação). A proteína S é a que forma a “coroa” do vírus, e funciona como "chave" na hora de se acoplar às células humanas para sua replicação e infecção – é nela que muitas vacinas agem.
Os pesquisadores do hospital Bambino Gesù disseram, em um comunicado, que o modelo tridimensional revela “muito mais mutações” na omicron, mas que ainda é cedo para tirar conclusões.
“Ter mais mutações não quer dizer automaticamente que são mais perigosas, diz simplesmente que o vírus se adaptou mais uma vez à espécie humana gerando outra variante Outros estudos nos dirão se essa adaptação é neutra, menos ou mais perigosa” disseram em nota os pesquisadores.


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