Hospital do Cedro promove mutirões de exames para reduzir filas de espera

Mutirões visam reduzir a fila de espera por exames como ultrassonografia e devem se estender a outras especialidades, acelerando diagnósticos e atendimentos na rede local

Ruthe Kezia - São José do Cedro
29/09/2025 10h00 - Atualizado há 2 semanas
Hospital do Cedro promove mutirões de exames para reduzir filas de espera
Hospital de São José do Cedro intensifica atendimentos com mutirões de exames, iniciativa que busca reduzir filas e garantir diagnósticos mais rápidos para a comunidade. (Foto: Arthur Nunes)

O Hospital de Cedro Gestão Santé vem realizando mutirões de ultrassonografia com o objetivo de reduzir a fila de pacientes que aguardam pelo exame em São José do Cedro. De acordo com o diretor do hospital, Vitus Ritter, a procura pelo serviço tem crescido de forma constante e já havia cerca de 150 pessoas na lista de espera. “A ultrassonografia é uma especialidade que tem uma demanda bastante grande no município, uma demanda reprimida, e por isso foi necessário organizar datas extras de atendimento”, afirmou.

Os exames são realizados pelo médico especialista Ornélio Stertz, que atende semanalmente no hospital, mas a capacidade da agenda regular não era suficiente para atender a todos. “O doutor atende em torno de 35 pacientes por período, então, para conseguir reduzir a fila, precisamos abrir novos dias exclusivamente para isso”, explicou Ritter. A Secretaria de Saúde organiza a ordem da fila e encaminha os pacientes conforme a inscrição.

Além de acelerar o atendimento, os mutirões também ajudam a garantir diagnósticos mais rápidos e precisos, o que, segundo Ritter, faz diferença na vida das pessoas. “A ultrassonografia é um exame bastante importante para se chegar a um diagnóstico. Ela permite avaliar várias partes do corpo e identificar com mais precisão os problemas que o paciente apresenta”, destacou.

O hospital também estuda ampliar o modelo de mutirões para outras especialidades com grande demanda, como endoscopia e colonoscopia, realizados em parceria com a Clínica Pelegrini, de São Miguel do Oeste. “Essa fila está maior ainda, a demanda reprimida é bem maior. Estamos conversando com a Secretaria de Saúde e com os profissionais para tentar viabilizar agendas extras e atender quem está esperando há mais tempo”, disse o diretor.

Segundo Ritter, já há planos para aumentar a oferta dos serviços de forma gradual, começando com os profissionais que já atuam no hospital. “É uma preocupação que temos. Mas, por enquanto, vamos negociar com os mesmos profissionais para ampliar a agenda e chamar mais pacientes”, concluiu.

 

 

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