Número histórico em captação de órgãos

A última cirurgia foi na madrugada de sábado, 29. Esta foi a terceira captação realizada, no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso - Instituto Santé, no mês de janeiro.
A captação dos órgãos começou por volta das 23h30 da última sexta-feira. Foram quase 4 horas de cirurgia. Os órgãos captados no procedimento foram: fígado, rins e córneas. A doação poderá beneficiar até 5 pessoas. Profissionais do Hospital Regional e uma equipe de Florianópolis – com o auxílio da Força Aérea Brasileira – participaram do processo de captação.
Para a gerente da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e presidente da Comissão Hospitalar de Transplantes (CHT) do Hospital Regional, Andréia Fiorini, o número de captações é reflexo do engajamento da equipe no que quis respeito ao acolhimento à família do paciente. “A equipe multidisciplinar acolhe quem está sentindo a dor da perda. Mas, também tem o papel de conscientizar sobre quem está do outro lado – precisamos falar sobre a esperança de vida para quem precisa de uma doação”.
Diferente do que muitas pessoas pensam, o processo de doação de órgãos não é muito demorado. “No momento em que a família autoriza a doação temos um prazo de, em média, 18 horas para fazer a captação. Mas, o processo sempre termina antes”, explica. “Desde que entrei no Hospital, há 4 anos, nunca tínhamos feito três cirurgias de captação de órgãos em um único mês. Para nós, isso representa esperança”, finaliza Andréia.


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