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01/09/2022 às 08h41min - Atualizada em 01/09/2022 às 08h41min

A estreia do Estrela Vermelha

No dia 4, o time estreia contra o Tupi de Crissiumal, em jogo no assentamento Conquista da Fronteira

 
No dia 4, acontece no assentamento Conquista da Fronteira, em Dionísio Cerqueira, o primeiro jogo do Estrela Vermelha, time que representa a comunidade e irá representar o município na Liga Cedro, que inicia no dia 9 de outubro.
Quem explica é Marcelo Dacassi: “Desde o início do ano trabalhamos para formar um time que representa Dionísio nos campeonatos regionais e estaduais. Dentro desta ideia, buscamos parcerias com as comunidades e possíveis sedes. A única comunidade que abraçou a ideia foi o assentamento Conquista da Fronteira”, explica Marcelo.
No dia 4 o Estrela Vermelha joga contra o Tupi de Crissiumal, time que disputa a série A2 do Gauchão. Durante o jogo, o Estrela irá apresentar o novo uniforme para a comunidade. “Estaremos servindo almoço, no valor de R$ 35 e para quem vem apenas assistir o jogo estamos cobrando R$ 5 de entrada. Durante o dia acontece ainda um amistoso com o time feminino de Flor da Serra do Sul, jogos de bocha e bolão”, relata Agassi Anzolin, presidente do esporte do Estrela Vermelha.
 
Jogos
A liga Cedro engloba os municípios de Dionísio Cerqueira, Guarujá do Sul, São José do Cedro, Princesa e Guaraciaba. No dia 9 de outubro acontece o primeiro jogo do Estrela na Liga Cedro. O jogo acontece em Dionísio. 
No próximo ano, o Estrela Vermelha participará da liga São Miguel, que abrange mais municípios.
 
O Assentamento Conquista da Fronteira
A comunidade Conquista da Fronteira tem um processo de organização diferente: a terra e os meios de produção são coletivos. Quem explica é Tatiane Anzolin, integrante da diretoria da Cooper União.
“Nós nos distribuímos por atividades e setores e no final de cada mês, nós dividimos as sobras. Então além do futebol, quem vier até aqui no dia 4 terá a oportunidade de conhecer quem nós somos, da onde viemos e todas as estruturas que temos aqui no assentamento, além das belezas naturais, como as cachoeiras”, afirma Tatiane.
Os moradores do assentamento trabalham com a produção de grãos, vacas leiteiras, gado de corte, suínos, além de uma horta coletiva onde são produzidas diversas verduras e legumes, assim como a produção de temperos e ervas medicinais. “O leite entregamos para a Cooperoeste, que é ligada ao movimento sem-terra. A produção de alimentos é para o consumo próprio e os excedentes são comercializados. Temos um frigorífico com capacidade para abater 3.500 aves por hora. Nós paramos para fazer melhorias e até hoje não conseguimos reativá-lo, por vários motivos e, é um sonho reativar esse espaço”, conta Tatiane.



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