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19/11/2022 às 09h44min - Atualizada em 19/11/2022 às 09h44min

Segundo Cabide e a moda consciente

Com a popularização do Segundo Cabide as pessoas puderam perceber que brechós não vendem itens fora de moda, fora de uso e sim peças atuais, muito bem conservadas

A produção têxtil é uma das indústrias que mais consomem recursos naturais, gastos com água e utilização de produtos químicos para lavar as peças entram na conta dos prejuízos causados ao meio ambiente. Devido a esses fatores, vemos a popularização dos termos moda consciente e brechó.
A moda consciente é uma tendência crescente, com isso vemos o aumento do número dos brechós. Alvo de preconceito anteriormente, os brechós agora se transformaram em estabelecimentos da moda e com cada vez mais aceitação do público. Além dos preços mais atrativos, eles prolongam a vida útil de roupas e acessórios, contribuindo para o uso consciente dos recursos existentes.
Pensando nisso nasceu o Segundo Cabide, no município de Campo Erê. O brechó, das amigas Dionée Aparecida Guarda e Marieli Moreira, reúne peças de roupas atuais com bom preço.
“Tive a ideia de montar um brechó on-line, inspirada por outras lojas desse ramo das quais eu já era cliente, convidei a Marieli pra fazer parte disso e ela aceitou na hora. Inicialmente íamos vender on-line, pelas redes sociais peças de roupas nossas, de amigas e conhecidos”, explica Dionée, que além de trabalhar no Segundo Cabide, é bancária.
Inicialmente as amigas montaram um pequeno estoque, com araras usadas em um quarto na casa de Marieli. Elas contam que o atendimento era feito com horário marcado. “Esporadicamente fazíamos edições do brechó presencial, no container da Samari Doces, geralmente aos finais de semana. A adesão do público foi muito boa, principalmente devido ao valor e qualidade das peças. Quando completamos um ano de brechó, inauguramos a nossa loja física”, completa Marieli, que é doceira e responsável pelo atendimento na loja.
O Segundo Cabide trabalha com consignação. “Não compramos as peças, mas revendemos. Quem tiver interesse em comercializar roupas, calçados e acessórios na loja precisa trazer tudo lavado e limpo, então fazemos uma análise do que podemos segurar na loja para vender. A cliente escolhe o valor que quer por cada item, podemos dar sugestões de valores se a pessoa preferir, quando a peça for vendida, parte do valor fica para o brechó e o restante vai para o proprietário da peça”, relata Marieli.
“Trabalhamos com conceito de moda acessível e consciente. Com a popularização do brechó Segundo Cabide as pessoas puderam perceber que não vendemos itens fora de moda, fora de uso e sim peças atuais, muito bem conservadas. O conceito de brechó na mentalidade das pessoas foi renovado, atualizado. Elas puderam perceber que com menos investimento financeiro conseguem se vestir bem e têm a consciência de que comprando uma peça de segunda mão contribuem para a diminuição do descarte rápido de peças devido ao consumo exacerbado de roupas e calçados praticado por muitos”, destaca Dionée.
O atendimento no Segundo Cabide, de segunda a sexta é das 9h até às 12h na parte da manhã e das 14h às 18h30. Aos sábados, das 9h às 12h e das 14h até às 16h.


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