1º Castra Cão

No dia 19, acontece em Flor da Serra do Sul o 1º Castra Cão, um mutirão de castração, promovido pela prefeitura em parceria com a Associação Em Prol dos Animais. As castrações ocorrem no CTG Sinuelo da Serra.
Os custos das castrações são bem acessíveis em comparação com o que é cobrado nas clínicas veterinárias. Junto com a castração, os tutores ganham um kit com medicação e o colar elizabetano.

• R$ 210,00 para animais de até 10 quilos;
• R$230,00 para animais com 11 até 20 quilos;
• R$ 310,00 para animais com 21 até 30 quilos;
• R$ 390,00 para animais com mais de 30 quilos

 
Quem está no Cadastro Único para Programas Sociais – CADÚNICO ganha 50% da castração e quem recebe Bolsa Família tem 100% da castração subsidiada pelo município. Quem recebe esses benefícios deve fazer a inscrição para castrar seu animal pelo CRAS – Centro de Referência de Assistência Social até o dia 15.
Segundo Teya Girardi, que trabalha no CRAS, o município irá investir cerca de R$ 10 mil no subsídio das castrações.
Aqueles que não estão no CADÚNICO e não recebem Bolsa Família devem realizar as inscrições no Polo da UAB – Universidade Aberta do Brasil.
 
Em Prol dos Animais
A Associação Em Prol dos Animais, através da vereadora Claudia Perondi, propôs um projeto de lei de castração na Câmara de Vereadores. Ele foi aprovado e pela primeira vez um mutirão de castração está sendo realizado em Flor da Serra do Sul.
“Nossa preocupação, junto com a prefeitura, Câmara de Vereadores, Polícia Militar e Polícia Civil é conscientizar as pessoas sobre a importância da castração para evitar a proliferação de animais, que é enorme no nosso município. Do abandono então, não tem explicação, para a quantidade de animais abandonados aqui. Nós encontramos mães com filhotes, animais de porte pequeno, médio e grande, até animais de raça que as pessoas não querem e abandonam”, relata Claudia Pegoraro, integrante da Em Prol dos Animais.
A associação não possui um espaço físico para abrigar animais de rua, segundo Claudia, o objetivo é trabalhar a conscientização da população sulflorence. “Nós não recolhemos animais, mas orientamos, fiscalizamos e trabalhamos para que as leis do abandono e dos maus tratos sejam cumpridas. Por exemplo, recebemos denúncias de maus tratos e levamos até a Polícia, que averigua as situações”, afirma.
Em casos extremos, de animais encontrados machucados ou com muitos filhotes a associação encontra lares temporários. “Nós não temos ninguém nos auxiliando no momento, então damos um jeito de tratar esses animais e encontrar lares definitivos para eles. Sempre pedimos vídeos e visitamos esses animais nos lares definitivos para ter certeza de que ele é bem cuidado. Esse é o nosso papel”, destaca Claudia.


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