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Obra na Apae de Anchieta deve ser concluída em outubro

Após quase dois anos de obra, nas próximas semanas as novas salas de aula, troca de pisos e pintura devem ser concluídas

11/08/2023 15h00 - Atualizado em 11/08/2023 às 15h00
A Apae de Anchieta foi construída em 1983 e após quase 20 anos sem receber investimentos significativos, a escola está passando por ampliação e adequação de acessibilidade. O investimento passa de R$ 1,5 milhão. Os trâmites para iniciar as obras começaram ainda em 2021, quando foram realizadas adequações no projeto, toda a parte burocrática e terraplanagem. Agora, após dois anos, a obra se encaminha para o fim.
A diretora da escola, Ione Presotto, lembra que em 2018 o arquiteto e urbanista, Braz Mateus Sangalli, elaborou em seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) um projeto de ampliação e adequação de acessibilidade para a Apae de Anchieta. O projeto contempla uma nova entrada, piscina, modificação na área de circulação, paisagismo, auditório, reforma e ampliação nas salas de aula. “Na época, mandamos o projeto para o PRONAS (Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência), através do Ministério da Saúde, mas não fomos contemplados. O projeto se concretizou quando o governo estadual, através do programa SC + Inclusiva, conseguiu liberar os recursos para nós. A partir daí começamos a pensar em dar vida para o projeto”, conta a diretora.
Quando o recurso entrou, no final de 2021, a Apae deu início a tramitações burocráticas, conforme Ione, ocorreram adequações na parte de escrituração do terreno onde se localiza a Apae. Após essa etapa, começaram as adequações no projeto. “Com os aumentos dos materiais de construção veio a necessidade de adequação de preços. A partir disso, elencamos o que era possível fazer do projeto inicial e priorizamos a questão da acessibilidade”. No piso superior foi feita toda a parte das rampas de acesso, construídas as salas de atendimento, o auditório, o piso e as aberturas foram trocadas e as paredes estão recebendo pintura. No piso inferior está sendo feita a lavanderia, uma sala para oficinas de artes e a sala sensorial – uma sala de 90 metros quadrados para estimulação sensorial – essa sala também é conseguida através do programa SC + Inclusiva, do ex-governador Carlos Moisés. Foi um projeto de R$ 93 mil. Dentro do SC + Inclusiva, a Apae recebeu ainda um carro e uma sala de tecnologia assistiva.
A Apae tem uma estrutura antiga e grande, são quase 600 metros quadrados. Como um dos objetivos da reforma é tornar a escola mais agradável, bonita e confortável, então as salas de aula passam a dar acesso à um jardim feito pelos próprios alunos, que realizaram o plantio de flores e árvores, inclusive árvores frutíferas. “A gente entende que as arquiteturas das nossas escolas são fechadas, onde os alunos não podem olhar para a natureza, precisamos mudar isso. Tínhamos um corredor imenso e sem acesso à luz natural e agora temos um espaço onde os alunos podem tomar sol e ter contato com a natureza”, enfatiza a diretora.
Uma das partes da obra, que não poderá ser feita por questões orçamentárias, é a área da piscina. Atualmente os alunos precisam se deslocar para fazer hidroterapia e, tendo uma piscina, a expectativa era atender os alunos na escola. Ione ressalta que foram protocolados pedidos de emendas junto aos gabinetes de deputados e também junto ao poder executivo, já que a Apae não consegue concluir a obra apenas com recursos próprios.
 
Desafios
Certamente o maior desafio que a Apae vem enfrentando desde o início da obra, é em relação ao atendimento dos alunos em meio a obra. “Os adultos têm mais facilidade para se adequar, mas para as crianças, principalmente as autistas, foi bem difícil”, afirma. Além dessas mudanças nas salas de atendimento, o barulho das furadeiras, lixadeiras e o quebra-quebra são bem intensos. Para dar continuidade aos atendimentos e não causar grandes prejuízos aos alunos, as opções foram começar o ano letivo mais tarde e reduzir as horas semanais de aula.
Agora, profissionais, alunos e direção, aguardam ansiosos a conclusão da obra. A previsão é terminar em outubro, mas como os prazos não são fixos, depende muito do clima e do ritmo de trabalho, há algumas incertezas. Uma coisa que vem ocorrendo muito, segundo Ione, é a falta de mão de obra e isso tem gerado atrasos.


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FONTE: Redação
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