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01/04/2024 às 10h00min - Atualizada em 01/04/2024 às 10h00min

Guarujaense que superou um tumor cerebral

Aos 32 anos Leila Teresinha Klein foi diagnosticada com um tumor cerebral e naquele momento, contou com a ajuda de Deus, mas quem mais lhe deu força foi sua filha de dois anos

Redação
Assim que Leila começou com as radioterapias o seu cabelo começou a cair e o que lhe consolava era sempre arrumada com seus turbantes de diversas cores e estampas. (Foto: Divulgação)
A história da guarujaense Leila Teresinha Klein mudou drasticamente quando ela tinha 32 anos. Em 2014 Leila começou a sofrer apagões, quando eles se tornarem mais intensos ela decidiu ir procurar um médico. Depois de alguns exames recebeu a notícia que estava com um tumor cerebral.
A guarujaense nasceu em 1981, e reside em Guarujá do Sul desde então. É mãe de dois filhos, Jady de 12 anos e Lucas de 9 anos. Trabalha há 18 anos como vendedora de uma loja de móveis e eletrodomésticos no município. Quando foi acometida pela doença, já trabalhava no mesmo lugar e ao se recuperar retornou a ativa.
No ano de 2012, com 30 anos, Leila foi mãe pela primeira vez. Dois anos depois, ela começou a ter os primeiros sintomas da doença, os seus primeiros apagões: “Primeiro começou a me dar de 15 em 15 dias, depois aumentou para toda semana, depois todo dia, até que passei a tê-los várias vezes ao dia”, recorda Leila.
Até então, Leila acreditava que eles ocorriam devido aos estresses e falta de descanso, mas Leila ficou preocupada com o aumento dos apagões e decidiu ir consultar. O médico pediu uma ressonância e o resultado foi algo que lhe abalou, ela havia sido diagnosticada com um tumor cerebral: “Foi a pior notícia da minha vida”, declara Leila, que naquele momento ela só conseguia pensar em sua filha de dois anos, a qual ela ainda amamentava.
De acordo com os especialistas, os apagões, chamado pelos médicos de convulsões, aconteciam porque o tumor estava pressionando demais o seu cérebro. Leila passou por 12 neurocirurgiões que olhavam e avaliavam seus exames, pois seu caso era muito grave.
Os médicos pediram exames mais detalhados, então ela foi para Piracicaba, São Paulo: “A minha cirurgia demorou 10h”, Leila alega que seu maior sofrimento era ter que ficar longe da filha durante o processo de tratamento. Após a cirurgia, o lado esquerdo do corpo de Leila paralisou e depois de muita fisioterapia ela voltou a andar e a se movimentar normalmente.
Uma característica muito forte do tratamento da doença é a perda de cabelo. Quando Leila começou as radioterapias o seu cabelo loiro e comprido, como detalha ela, começou a cair e como um consolo, ela exibia seus turbantes de diversas cores e estampas: “Perder o cabelo é algo que abala o emocional. Eu chorei bastante, mas procurava estar sempre arrumada. Eu tinha coleção de turbantes”.
Para conseguir superar tudo, ela contou com a ajuda de Deus, mas quem lhe deu mais força foi Jady: “Ela tinha dois aninhos e nem entendia muito bem o que estava acontecendo, mas a sua existência me fazia querer ficar viva”, ela conta que lutou para ficar bem para poder cuidar da filha.
Em 2015 aconteceu outro milagre, Leila teve mais um filho. Ela relata que na época a médica lhe disse que nunca mais poderia ter filhos e que provavelmente iria entrar na menopausa, por conta da doença. Mas ela superou os obstáculos e com a vinda do Lucas ganhou mais força. Depois de dois anos e meio, em 2016 ela retornou ao trabalho.
Hoje, cerca de oito anos após a sua recuperação, Leila segue lutando com o objetivo de continuar vendo o crescimento dos seus filhos, porque para ela, Jady e Lucas são sua prioridade e fonte de força.


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