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16/04/2024 às 08h59min - Atualizada em 16/04/2024 às 08h59min

Palma Sola/Nacional/Massaranduba é campeã da Taça Sul

Com a vitória as atletas garantiram vaga entre as oito melhores equipes de handebol do Brasil, que vão disputar a fase Nacional da competição

Palma Sola
Da redação
Gabi Wiest
 
Entre os dias 9 e 14 de abril, Palma Sola sediou o Campeonato Brasileiro de Handebol Indoor – Taça Sul, um evento que reuniu 11 equipes de Santa Catarina [Itajaí, Jaraguá do Sul, Caçador, Joaçaba/Luzerna, Concórdia e Palma Sola/Nacional/Massaranduba], Paraná [Curitiba, Santo Antônio e Sarandi] e Rio Grande do Sul [Campo Bom e Torres].
Na intensa disputa na categoria Cadete Feminino, que abrange atletas de até 16 anos, destacou-se a equipe Palma Sola/Nacional/Massaranduba, que conquistou a primeira colocação nesta fase do torneio, nesta zonal dos três estados do Sul. Essa vitória não apenas enalteceu o talento das jogadoras, mas também assegurou seu lugar entre as oito melhores equipes do Brasil. Agora, elas se preparam para enfrentar os desafios da fase Nacional, marcada para ocorrer em São José na grande Florianópolis, de 5 a 10 de agosto.
Pela primeira vez em 23 anos, Palma Sola se uniu a outra equipe. Segundo a treinadora Rosane Dalle Laste, essa iniciativa visa proporcionar às jogadoras oportunidades ainda maiores de crescimento e desenvolvimento no handebol.
“O Campeonato Brasileiro representa uma chance única para que as atletas conquistem bolsas da CBH (Confederação Brasileira de Handebol), garantindo apoio financeiro mensal para se dedicarem apenas ao handebol e aos estudos. É fato que muitas das nossas atletas hoje estudam, jogam e trabalham. Para terem uma oportunidade de conquistar a bolsa, temos que ficar entre os três primeiros colocados no pódio nacional. Estamos tentando ganhar bolsa para oito atletas e Massaranduba também. Nos unimos e fizemos essa junção para chegar no final do Nacional com uma boa classificação e fazer com que nossas atletas sejam vistas e possam ser remuneradas no ano que vem por 12 meses”, explica Rosane.
Ela complementa afirmando que a junção entre equipes é uma prática comum. “Recebemos atletas de todo o estado, pois a maioria das equipes contava com meninas de duas ou mais cidades”, relata.
Esse formato de trabalho em conjunto com a equipe de Massaranduba é pensado desde o ano passado, mas esta foi a primeira vez que as meninas jogaram juntas. De acordo com a treinadora, dois dias antes do início da competição, elas tiveram o primeiro treino em conjunto. “Como temos o mesmo método de trabalho não demorou muito para elas se entrosarem, tivemos sim erros de passe e nos perdemos um pouco, mas o time se encaixou e o resultado disso foi a nossa vitória”.
Além de sagrar-se campeã, a equipe de Palma Sola e Massaranduba contou com atletas destaque: Izabella Silveira (Massaranduba) melhor central e melhor jogadora no campeonato; Maria Eduarda K. de Mattos (Palma Sola) melhor ponta direita; Letícia Souza (Massaranduba) melhor ponta esquerda; Júlia Goetz Dalle Laste (Palma Sola) artilheira do campeonato.
Rosane completa afirmando que a presença do Campeonato Brasileiro em Palma Sola não apenas eleva o prestígio do esporte local, mas também oferece visibilidade para as atletas demonstrarem seu talento em nível nacional. “Estamos gratos pelo apoio e felizes pela presença da comunidade que foi assistir aos jogos, da prefeitura e de todos os envolvidos que tornaram possível a realização deste evento no nosso município”.
Gabi Wiest, fotógrafa e mãe da atleta Maria Eduarda, veio de Camboriú para prestigiar a filha jogar pelo time de Itajaí, conforme ela, Palma Sola está de parabéns, não apenas pela vitória, mas pela organização da competição: “Foi uma semana intensa de jogos com equipes de alto nível. Palma Sola está de parabéns não só pelo título, mas pela receptividade, organização e profissionalismo. O time soube jogar e se manter invicto até o fim. Parabéns pelo primeiro lugar mais que merecido!”, enalteceu.
Esta fase do Brasileiro em Palma Sola marca abertura da temporada de competições das atletas palmassolenses, que neste ano ainda participam da Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc) e do Jogos Escolares de Santa Catarina (Jesc) nas categorias 12-14 e 15-17.
“Temos outras competições importantes por vir, onde jogará apenas a equipe de Palma Sola. Temos uma equipe boa, várias meninas com potencial para jogar profissionalmente, mas são elas que tem que querer. Sempre digo que nós, professores, sonhamos e queremos muitas vezes, mais do que elas. Tenho certeza que temos meninas que vão alçar voo, mas não sabemos qual o nível de comprometimento delas, sempre digo que existe o ‘eu estou atleta’ e o ‘eu sou atleta’. Há uma diferença, mas certamente temos meninas que podem ser atletas”, conclui Rosane.
 

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