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04/05/2024 às 11h15min - Atualizada em 04/05/2024 às 11h15min

De Anchieta para o mundo

A Frisanco realizou sua 1ª exportação, 45 caixas com amostras de cerveja embarcaram de navio para a Ásia

“O aprendizado que adquirimos enviando essas amostras de cerveja para a Ásia é muito grande”, afirma Dido. (Foto: Ruthe Kezia)
Nos últimos dias, o Birrifício Frisanco realizou sua primeira exportação. 45 caixas com garrafas de cerveja embarcaram de navio para a Ásia. A cervejaria, sediada no município de Anchieta, tem como objetivo contar a história da imigração italiana para o Brasil através da cerveja.
A ideia de montar a Frisanco nasceu em meados de 2014, após o empresário Albeneir Didomenico e sua esposa, Denise Watte Didomenico, realizarem uma viagem à Itália. “Nos conectamos com as nossas origens e com a história da imigração italiana. Tivemos o insight de contar essa história da imigração italiana através de um produto e o produto escolhido foi a cerveja, em homenagem a minha avó, que fabricava a bebida de maneira artesanal para o consumo da família”, relata Albeneir, popularmente chamado de Dido.
Entre 2014 e 2017 Albeneir estudou cerveja, se formando como sommelier e depois, como técnico cervejeiro. Nesse meio tempo, montou um laboratório, em um espaço de 100 metros quadrados, onde se aperfeiçoou no mundo da cerveja e iniciou a marca Frisanco.
Já em 2022 a Frisanco inaugurou sua nova casa. A nova cervejaria tem capacidade para produzir 90 mil litros e cerveja por mês, mas atualmente produz 23 mil litros mensais. No antigo laboratório a capacidade era de 2.500 litros mês. Com o aumento da produção e com a expansão da marca, que além de cervejas produz chopp, Dido buscou expandir seu mercado.
“O nosso mercado ainda é muito regional, sempre tivemos muita cautela ao nos movimentarmos, principalmente por conta da logística, que muitas vezes encarece o produto. Com exceção a um produto, todos têm selos de qualidade e receberam premiação, nossa intenção é continuar entregando qualidade aos nossos clientes”, destaca Albeneir.
 
O envio
Albeneir relata que a Frisanco já realizou tratativas comerciais no Mercosul e também na Espanha, que não viraram efetivamente um negócio. “Agora, após três anos, tivemos a oportunidade de nos aproximar de um possível cliente que fica na Ásia. Então enviamos uma amostra, esperamos que ela chegue com 90% da qualidade que tinha quando saiu daqui. Lembrando que essas cervejas estão fazendo uma viagem de navio que dura 40 dias. É uma experiência, até para ver se é necessário alterar o modelo de embalagens, se será necessário ter um container isolado termicamente ou refrigerado. É um aprendizado grande em torno de uma amostra. Esperamos que isso dê frutos em pouco tempo, pois isso nos abre possibilidades para comercialização de maneira global”, completa o empresário.
Por conta de alguns desafios de logística, Albeneir e Denise foram pessoalmente entregar o pallet com 45 caixas de amostras de cerveja no porto de Santos, em São Paulo.
“Dessa forma tivemos certeza de que tudo daria certo. Tivemos apoio com os desembaraços aduaneiros com os despachantes, mas foi um processo desafiador, pois envolve muita burocracia. Certamente aprendemos muito com essa experiência. Agora vamos esperar e ver como as amostras chegaram lá, para depois discutir possíveis negócios. Queremos que as pessoas encontrem nosso produto não apenas aqui, mas em outras cidades e outros lugares do mundo, mas prezamos muito pela qualidade. O padrão de qualidade Frisanco deve ser encontrado por quem consome nossa cerveja em Anchieta e quem consumirá nossa cerveja na Ásia”, explica o empresário.
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