11/10/2024 às 15h00min - Atualizada em 11/10/2024 às 15h00min

Depois de 16 anos De Ré sai de Palma Sola

Roberto De Ré, comandante da Polícia Militar, encerra o ciclo em Palma Sola em busca de aprimoramento profissional, mas mantém profunda ligação com a cidade e sua comunidade

Jéssica Rebelatto
Campo Erê
Roberto De Ré, comandante da Polícia Militar há 16 anos, fala sobre sua trajetória em Palma Sola e a decisão de seguir novos caminhos em Campo Erê. ASO/Jéssica Rebelatto
Roberto de Ré, natural de São José do Cedro, mas criado e profundamente ligado a Palma Sola, compartilha sua trajetória e as motivações que o levaram a deixar a cidade após 16 anos de atuação na Polícia Militar. “Minha vida profissional foi toda construída em Palma Sola” conta de Ré, que ingressou na corporação em dezembro de 2008 e deixou seu posto na cidade de Palma Sola em setembro de 2024 para buscar novos desafios. Atualmente está na PM de Campo Erê.
Roberto começou como soldado sob comando do sargento Hanz, foi promovido a cabo em 2015 e a sargento em 2018. Desde novembro de 2019, ocupava a função de comandante em Palma Sola, onde firmou importantes parcerias com a Polícia Civil, população, comerciantes e órgãos governamentais, sempre com foco em melhorar a segurança local. “Foi um trabalho conjunto muito bacana, sempre voltado para o bem-estar da comunidade”, destaca.
A saída de Palma Sola, no entanto, não foi uma despedida definitiva. Segundo ele, o objetivo foi buscar aprimoramento profissional. “Não podemos parar no tempo. Precisamos buscar novas culturas, novas práticas, para evoluir tanto na vida pessoal quanto profissional”, explica de Ré, que agora responde, pelo comando da polícia militar em Campo Erê, a mudança o beneficiará na carreira como policial militar.
Roberto revela um amor profundo por Palma Sola, cidade onde construiu sua vida pessoal e profissional. “Sou palmassolense de alma e coração”, afirma. “Tenho um carinho especial por esta cidade e quero que ela cresça em todas as áreas, especialmente na segurança, para que as famílias possam usufruir dos espaços públicos com tranquilidade e salvaguardado os seus direitos”.
 
Gratidão pela acolhida e apoio da comunidade
Roberto também expressa sua gratidão à população de Palma Sola. “Sou extremamente grato a comunidade palmassolense pela acolhida. Nesse momento de transferência, recebi inúmeras mensagens no privado, no meu telefone, que me marcaram profundamente. Foi surpreendente o carinho da população pelo trabalho que realizei e quem sabe - futuramente - possa retornar e continuar realizando em Palma Sola”, conta emocionado.
Ele faz questão de reconhecer que o sucesso na segurança pública da cidade é uma conquista coletiva. “Essas vitórias não são só minhas, são da população, dos demais órgãos apoiadores, dos meus colegas, das entidades e das pessoas que sempre estiveram juntas no mesmo objetivo, buscando fortalecer a segurança de Palma Sola. Essa cooperação, essa aproximação e essa energia que vinham das pessoas são de um valor inestimável e tiveram um significado muito profundo”.
Roberto relembra sua trajetória, marcada por desafios e superações. Desde jovem, nutria o desejo de ser médico, mas aos 16 anos, sua vocação pela carreira policial aflorou. “Minha mãe me deu uma moto de brinquedo de policial e aquilo ficou comigo, e hoje essa mesma moto está na minha estante. Aos 18, prestei concurso para a Polícia Militar, e foi a melhor escolha que fiz”.
Para De Ré, ser policial é mais do que uma profissão, é uma missão de vida. Ele fala com orgulho das conquistas ao longo da sua carreira, como o trabalho preventivo junto à comunidade de Palma Sola. “Estar próximo das pessoas e resolver problemas cotidianos é algo que traz grandes resultados para os munícipes e isso verdadeiramente atinge a paz social”.
O apoio familiar foi fundamental para suas conquistas. Ele relembra com carinho o incentivo dos pais. “A família é o meu bem mais precioso. O apoio deles me trouxe até aqui”, comenta.
Sobre o futuro, Roberto não descarta o retorno à Palma Sola. “Quando sai, disse que era um ‘até logo’. Tenho um carinho especial por esta cidade e, se as portas se abrirem, voltarei”.
Agora, lotado em Campo Erê, Roberto busca evoluir, sempre com a mesma paixão que o motivou desde o início. “Nunca vou parar de buscar conhecimento e melhorias para retribuir à população com um trabalho de excelência”.
 
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Sentinela do Oeste Publicidade 1200x90