22/10/2024 às 16h00min - Atualizada em 22/10/2024 às 16h00min
Schmitt e Jung: Duas famílias, uma história por Helena Jung
Helena Maria Jung lança obra que resgata a trajetória de duas famílias pioneiras e marca o legado histórico de imigrantes alemães na região
Jéssica Rebelatto
Palma Sola
Helena Maria Jung durante o lançamento de seu livro no Museu da Colonização José Felício Jung, que agora homenageia o líder cultural. ASO/Jéssica Rebelatto Nesta sexta-feira, dia 18, o Museu da Colonização José Felício Jung foi o cenário de um evento histórico, o lançamento do livro
“Schmitt e Jung: Duas famílias, uma história (1824-2024)”, da autora Helena Maria Jung. A obra comemora os 200 anos da imigração alemã no Brasil, destacando o papel das famílias Schmitt e Jung, cuja história está profundamente ligada à história da colonização da região.
O lançamento reuniu familiares, amigos e autoridades locais. Todos prestigiaram o momento solene, que não só celebrou o bicentenário das famílias, mas também o legado de muitos outros colonizadores que ajudaram a moldar a cultura e o desenvolvimento do município de Palma Sola.
Helena Maria Jung, descendente direta das famílias homenageadas, escreveu um livro que vai além da história familiar.
“Schmitt e Jung: Duas famílias, uma história”, reflete a trajetória de imigrantes alemães que, desde 1824, enfrentaram desafios e construíram um legado que permanece até hoje. A autora destacou que a obra nasceu de sua própria busca por reconectar-se com suas raízes e entender a história de sua família, uma jornada que levou quatro anos para ser concluída.
O evento também foi marcado pela instalação de uma placa em homenagem a José Felício Jung, que agora dá nome ao Museu da Colonização. Figura central do resgate da história e na promoção do turismo local, Felício Jung dedicou sua vida ao desenvolvimento cultural da região. Sua contribuição foi lembrada com emoção durante a cerimônia, que reforçou o orgulho pela preservação das tradições e do legado dos colonizadores.
Helena Maria Jung, em sua fala, relembrou os desafios de sua pesquisa e a importância de manter viva a memória dessas famílias.
“Esse livro preenche uma lacuna que eu senti por ter me distanciado da minha cultura familiar. Foi uma forma de resgatar minhas origens e de deixar esse legado para as futuras gerações”, afirmou a escritora.
A cerimônia foi um marco não só das famílias Schmitt e Jung, mas também para a história da comunidade de Palma Sola, que continua celebrando suas raízes e a trajetória de seus antepassados. Sobre futuros projetos, Helena Jung manteve a porta aberta.
“Não digo que sim, nem que não. Vamos ver o que o futuro nos reserva”.