Teatro sobre alimentação saudável

A Secretaria de Educação de Campo Erê organizou atividades diferentes referentes ao Dia Mundial da Alimentação, comemorado no dia 16 de outubro. Essa data simboliza a segurança alimentar e nutricional e trabalha questões como o desperdício de alimentos e doenças relacionadas à má alimentação, a obesidade e a fome.
Nesse mês, a nutricionista Marina Bernardi juntamente com a equipe de Educação, foram até os Centros de Educação Infantil da rede municipal, onde realizaram atividades com as crianças e apresentaram um teatro sobre alimentação saudável.
A programação foi voltada para todos os alunos da rede municipal de ensino, onde puderam visitar tendas expostas no centro de eventos do município. No evento teve tendas para a degustação de alimentos saudáveis, suco do dinossauro [suco de couve, maçã, limão e laranja], teste de glicemia, pressão arterial e orientações, oficina de pinturas e outras vivências.
A Educação campoerense utiliza métodos para que seus alunos consumam alimentos mais saudáveis e que criem gosto pelo mesmo. Nas escolas, as merendeiras e professores realizam diversas ações, a exemplo da nomeação dos pratos, como o arroz do Hulk, que nada mais é do que o arroz cozido com couve. Há também o arroz da Barbie, que é o arroz cozido com água de beterraba. Marina conta que são preparações disponíveis no cardápio escolar que despertam a curiosidade das crianças para provar.
Outra maneira é o famoso Dia da Fruta, onde as merendeiras montam pratos decorativos e bem coloridos, com caricaturas de animais para chamar a atenção das crianças. Essas e outras táticas são usadas para estimular as crianças a saborear alimentos saudáveis.
A nutricionista Marina relata que o Dia Mundial da Alimentação é uma data importante e que precisa ser trabalhada. De acordo com ela, o Brasil desperdiça mais de 55 milhões de toneladas de alimentos: “Com a produção de alimentos no Brasil, teríamos capacidade de suprir toda a necessidade de alimentos da população, porém 1/3 de alimento vai para o lixo”.
Ela acrescenta que todos somos responsáveis no combate ao desperdício de alimentos e que não há um único culpado por esse problema. É necessário discutir sobre o assunto para encontrar formas que minimizem esses dados assustadores.