08/12/2024 às 15h00min - Atualizada em 08/12/2024 às 15h00min
O principal propósito de Margarete é ouvir a população
Eleita no Legislativo de Campo Erê, Margarete Hermes Amaral garante ouvir as demandas da população e trabalhar para fazer um bom mandato e superar as expectativas
Margarete tem como objetivo ouvir a população, mas seu principal foco é na área de saúde, lutar pelas causas das crianças e adolescentes e agricultores.(Foto: Margarete)
Natural de Campo Erê, nasceu e se criou na linha São Roque, interior do município, Margarete Hermes Amaral está entre as quatro vereadoras mulheres eleitas ao Legislativo do município. Em entrevista, ela compartilha com o Sentinela um pouco de sua vida e revela as causas pela qual irá lutar para representar principalmente a classe feminina de Campo Erê. Margarete nasceu dia 2 de agosto de 1981, com 16 anos ela saiu do interior e se mudou para a cidade, onde morou com sua irmã por um tempo. Nesse período trabalhou como doméstica e em uma padaria. Com 19 anos ela saiu do Brasil e foi morar na Itália, onde morou por sete anos. Quando retornou para o Brasil, foi eleita conselheira tutelar, por dois mandatos consecutivos e nesse período cursou pedagogia, onde atua como professora na Educação Infantil. Mesmo com uma trajetória de envolvimentos comunitários, essa foi a primeira vez que Margarete concorreu ao Legislativo. Eleita pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Margarete recebeu 168 votos, ela conta que a prefeita municipal, Rozane Moreira (PT), foi quem lhe estendeu o convite para se candidatar. Ela recebeu o apoio de seu esposo, Gilberto Amaral, o qual já tem um histórico político e atualmente atua como secretário de saúde. Com o propósito de ouvir a população, Margarete deseja fazer um bom mandato ao lado dos demais vereadores, mas seu principal foco é lutar pelas causas das crianças e adolescentes, saúde e agricultores. Como foi agricultora tem um grande carinho pela área. Ela afirma que a cidade não será esquecida e as demandas que tiver, serão atendidas. “O vereador tem como função fiscalizar, buscar recursos e emendas. Mas também deve estar aberto para ouvir o povo e saber o que eles estão precisando”, destaca Margarete. Em período de campanha muitas pessoas já faziam seus pedidos, principalmente os agricultores. Ela conta que os mesmos solicitaram melhorias nas propriedades, estradas, auxílio com sementes, entre outros. De acordo com Margarete, o Clube de Mães solicitou parquinhos, quadra de esportes e infraestrutura para as crianças do interior. A vereadora eleita afirma que não será difícil atender essas demandas da população, apenas precisa criar projetos e encaminhar para a Câmara.
Representatividade feminina Entre os municípios onde o Sentinela circula [Palma Sola, Campo Erê, Anchieta, Flor da Serra do Sul, Guarujá do Sul e São José do Cedro] Campo Erê foi o local onde mais elegeu vereadoras mulheres, sendo três eleitas pela primeira vez e uma reeleita. Entre essas mulheres está Margarete, ela conta que esse é um marco importante para o município, pois as mulheres não estão apenas para cumprir a cota, mas sim para fazer acontecer. De acordo com ela, a comunidade ainda tem um pensamento machista, porém as mulheres estão começando a ter uma visão diferente, além de se sentirem representadas, elas esperam mudanças e desejam que a voz feminina esteja ativa na política. “A mulher tem uma visão diferente das coisas. Ela vê com um olhar mais atencioso, delicado e perfeccionista, por esse motivo que as mulheres estão ganhando espaço e recebendo apoio de outras”, relata Margarete. Sua maior inspiração feminina são as mulheres como um todo, sejam elas avós, mães, irmãs, filhas, todas as mulheres que fizeram e continuam fazendo história, com suas lutas e conquistas diárias. Com 43 anos, casada, mãe de três filhos, Margarete tem um grande apreço pelo município de Campo Erê e promete se espelhar e caminhar junto com a prefeita, para fazer um bom trabalho e superar as expectativas dos munícipes.
Olho: “O vereador tem como função fiscalizar, buscar recursos e emendas. Mas também deve estar aberto para ouvir o povo e saber o que eles estão precisando...”