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Número de beneficiários do CadÚnico e Bolsa Família cai em Guarujá do Sul

Com apoio do PROCAD e ações de conscientização, município registra redução significativa nos cadastros de baixa renda e no repasse de benefícios sociais

Ruthe Kezia - Guarujá do Sul
12/06/2025 08h00 - Atualizado há 1 dia
Número de beneficiários do CadÚnico e Bolsa Família cai em Guarujá do Sul
Franciele Schneider, coordenadora do Bolsa Família em Guarujá do Sul, destaca ações que contribuíram para a redução de cadastros no CadÚnico e no número de beneficiários do programa. (Foto: Ruthe Kezia)

Guarujá do Sul vem registrando uma queda considerável no número de famílias cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico) e no programa Bolsa Família. A redução é resultado de um trabalho realizado com recursos do PROCAD, repassados em 2023 e executados em 2024. A ação teve como foco os chamados cadastros unipessoais (pessoas que se declaravam morando sozinhas) que passaram de 182 para apenas 62 após visitas domiciliares e atualização de informações.

O CadÚnico é uma ferramenta do Governo Federal que identifica famílias de baixa renda e é porta de entrada para diversos programas sociais, como Bolsa Família, BPC e Minha Casa Minha Vida. Embora não ofereça benefícios diretamente, ele permite que municípios direcionem melhor suas políticas públicas. Além disso, a base de dados tem sido utilizada também por programas estaduais e municipais.

Segundo Franciele Schneider, coordenadora do programa no município, a queda nos cadastros foi possível graças ao cruzamento de dados com outros órgãos federais e ao trabalho de orientação das famílias. Muitas delas não compreendiam corretamente as regras do CadÚnico, especialmente sobre quem deveria ou não ser incluído no grupo familiar. A equipe técnica também investiu em novos equipamentos, como tablets, para agilizar os atendimentos.

O número de famílias beneficiadas com o Bolsa Família também caiu, de cerca de 98, em novembro de 2023, para 86 neste ano. Somente em abril, o programa injetou R$ 53 mil na economia local, um valor que, segundo a coordenadora, é todo utilizado dentro do município, movimentando o comércio e prestadores de serviço. O município também recebeu R$ 3,4 mil do IGD, repasse federal que incentiva boas práticas na gestão do programa.

A queda no número de beneficiários reflete uma combinação de fatores: maior controle por meio do cruzamento de dados, melhoria na oferta de empregos locais e aumento da conscientização da população sobre o caráter temporário dos programas. “Sempre haverá quem tente se manter no programa sem necessidade, mas a maioria já entende que o benefício é uma ajuda momentânea para superar dificuldades”, afirma Franciele.

 

 

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