Durante a passagem do projeto Alesc Itinerante por São Miguel do Oeste, os prefeitos de Palma Sola e São José do Cedro reforçaram uma antiga demanda regional: a pavimentação do trecho que liga os dois municípios pela zona rural, passando pelas comunidades de Santo Inácio, São Vendelino e Santa Teresinha.
O prefeito de Palma Sola, Marcio Sansigolo (PL), que acompanhava a sessão legislativa ao lado da vice-prefeita Eunice Crestani e da secretária de Educação, Joice Dalle Laste, destacou a importância do projeto para o desenvolvimento regional. “Nossa intenção agora, com o programa Estrada Boa Rural, é ligar Palma Sola a São José do Cedro. Já conversamos com o prefeito Fernando Will, e queremos trabalhar juntos nesse objetivo”, declarou.
Segundo Sansigolo, a obra representaria mais que uma simples ligação entre duas cidades vizinhas. “É mais um passo para fortalecer o acesso, valorizar o campo e garantir mais qualidade de vida à população rural”, disse, lembrando que a recente revitalização da SC-161, inaugurada com a presença do governador, foi uma conquista importante para o município e reforça a viabilidade de novos investimentos na malha viária.
Já o prefeito de São José do Cedro, Fernando Will (PP), reafirmou o interesse em concretizar a pavimentação entre a sede do município e a comunidade de São Vendelino, trecho estratégico que pode se transformar em um corredor rural entre Cedro e Palma Sola. “Já temos 5 quilômetros pavimentados até Santo Inácio. Agora, precisamos dar continuidade ao projeto, mas dependemos do apoio do Governo do Estado. O município, sozinho, não consegue arcar com essa obra”, afirmou.
Will ainda reforçou que essa ligação é uma reivindicação antiga da região. “Já se falou em estadualizar esse trecho, e acredito que essa seria a solução ideal. Seria muito mais viável se o Estado assumisse esse compromisso. Para isso, é necessário união política, envolvimento dos deputados e mobilização dos líderes regionais”, completou.
A proposta de pavimentação entre os dois municípios tem potencial para fortalecer a integração regional, melhorar o escoamento da produção agrícola e facilitar o deslocamento de moradores, principalmente aqueles que vivem nas comunidades rurais. A expectativa, agora, é que a articulação política local, aliada ao programa Estrada Boa Rural, leve adiante essa obra que, embora sonhada há anos, pode finalmente sair do papel.