Um homem de 31 anos foi preso em Campo Erê durante a Operação Balcão, deflagrada na manhã de hoje, dia 04, pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) com apoio de forças de segurança de SC. A operação tem como foco combater crimes como: tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e lavagem de capitais.
Durante o cumprimento do mandado, o suspeito foi flagrado com um revólver calibre 38 SPL e diversas munições, sendo autuado em flagrante e conduzido à unidade prisional de São José do Cedro.
A ação foi coordenada pela 19ª Subdivisão Policial de Francisco Beltrão-PR e contou com a participação de cerca de 200 policiais civis, militares e penais. Foram cumpridas mais de 100 ordens judiciais, incluindo 41 mandados de busca e apreensão domiciliar, 14 mandados de prisão preventiva e bloqueio de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas.
Em SC, atuaram equipes da DIC de São Lourenço do Oeste-SC e da Delegacia de Comarca de Campo Erê, que participaram diretamente da prisão do suspeito no município.
A investigação identificou que integrantes da organização criminosa utilizavam bares e estabelecimentos comerciais como fachada para o tráfico de drogas. O nome: “Operação Balcão”, faz referência à utilização do balcão desses locais para entrega e negociação de entorpecentes.
A ação teve início após uma apreensão feita em fevereiro deste ano, no bairro Miniguaçu, em Francisco Beltrão-PR, onde foram encontrados mais de 1 kg de cocaína e dezenas de munições.
Balanço parcial da operação:
41 mandados de busca e apreensão;
14 mandados de prisão preventiva;
14 presos em flagrante;
8 armas de fogo e mais de 100 munições apreendidas;
Apreensão de maconha, metanfetamina e mais de 2,5 kg de cocaína;
30 celulares e diversos documentos para análise.
O delegado Anderson Andrei Grosso, que coordena a investigação, afirmou que a operação representa um duro golpe contra o crime organizado: “Conseguimos desarticular um esquema que abastecia diversos municípios da região, movimentando valores significativos e utilizando estabelecimentos comerciais como ponto de apoio para a atividade criminosa”, concluiu.