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Do hobby ao sustento familiar: a história de Adriane Anschau

A história da costureira que transformou seu talento com a linha e agulha em um negócio próspero, superando o medo de deixar um emprego formal para construir o futuro de sua família com muita coragem

Ruthe Kezia - Anchieta
26/09/2025 17h45 - Atualizado há 16 horas
Do hobby ao sustento familiar: a história de Adriane Anschau
A paixão pela costura, que começou como um hobby, hoje é o negócio que sustenta a família de Adriane Anschau, empreendedora que transformou um talento em uma fonte de renda e inspiração. (Foto: Ruthe Kezia)

A paixão pela costura, que começou como um simples hobby, transformou-se na principal fonte de renda para Adriane Terezinha Anschau, dona da Adri Artes Ateliê, de Anchieta. Nascida em Guaraciaba, ela reside no município há 16 anos e foi aqui que seu talento com linhas e agulhas floresceu, convertendo-se em um negócio familiar. O que antes era apenas uma atividade despretensiosa, hoje representa a realização de um sonho e a base de sustento de sua família.

A trajetória de Adriane com a costura começou de forma inesperada. Por volta de 2007, ela se inscreveu em um curso de corte e costura sem a intenção de seguir carreira, movida apenas pelo gosto por trabalhos manuais. A vocação, no entanto, parecia predestinada, uma herança de sua avó e mãe, que também costuravam, o que a faz acreditar que: “O talento estava no sangue da família”, como ela diz

A mudança para Anchieta marcou o início de sua vida profissional na área, trabalhando em uma fábrica local. A grande virada ocorreu após o nascimento de seu filho, quando o casal notou uma carência na cidade por artigos infantis que fossem mais personalizados. A demanda por suas peças, feitas nas horas vagas, cresceu tanto que, em 2016, Adriane tomou a corajosa decisão de deixar o emprego com carteira assinada para se dedicar integralmente ao seu próprio ateliê.

O início da jornada empreendedora foi repleto de desafios e dificuldades. Ela trocou a estabilidade de um salário fixo pela incerteza diária, um sentimento que descreve de forma direta sobre a vida de autônoma: "Todo dia você acorda desempregado, tendo que correr atrás de fazer seu negócio ir pra frente, do teu salário, do seu sustento". Para ela, se um empregado pode ter um dia ruim, o empreendedor não tem essa opção.

Hoje, Adriane tem a convicção de que tomou a decisão certa e vê o negócio prosperar: "Não me arrependo. Acho que eu teria me arrependido muito se eu não tivesse tentado". A empresa familiar conta com a participação de seu marido, Fábio Biluca, e até o filho de 11 anos já demonstra interesse pela costura. O foco principal da produção são as peças infantis e os bordados personalizados, entretanto, recentemente começaram a investir em aviamentos e tecidos para quem pensa em começar na costura.

Com o negócio já estruturado, a família agora planeja o futuro. Entre os projetos, está a oferta de oficinas e cursos para a comunidade de Anchieta, buscando inspirar outras pessoas. A intenção é valorizar o trabalho manual e, quem sabe, revelar uma nova geração de talentos na cidade, garantindo que a arte da costura continue a ser passada adiante.

 

 

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