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29/04/2020 às 15h44min - Atualizada em 29/04/2020 às 15h44min

Por que fazermos o que fazemos?

Coluna de opinião do jornal impresso

Estava no meio das minhas compras num mercado aqui da cidade de Palma Sola e vi um livro do filósofo e escritor Mário Sergio Cortella intitulado: Por que fazemos o que fazemos?
É um livro pequeno, 174 páginas, mais fino que um dedo da mão, mas mais denso que uma rocha.
Com dois filhos pequenos em casa e só conseguir ler o primeiro capítulo já no finalzinho de domingo. Quero compartilhar alguns trechos deste capítulo intitulado: A importância do propósito!
Uma vida pequena é aquela que nega a vibração da própria existência. O que é uma vida banal, uma vida venal? É quando se vive de maneira automática, robótica, sem uma reflexão sobre o fato de existirmos e sem consciência das razões pelas quais fazemos o que fazemos.
Algumas religiões, entre elas a judaico-cristã, nos falam sobre o Juízo Final, o momento em que uma divindade virá fazer as grandes perguntas para julgar a nossa vida, se ela foi uma vida que valeu ou não valeu a pena. As perguntas da divindade supostamente seriam:
“O que fez, fez por quê?”
“O que não fez, não fez por quê?”
“O que fez e não deveria ter feito, por que o fez?”
“O que não fez e deveria ter feito, por que não o fez?”
Qual propósito que coloco diante de mim? A palavra ‘propósito’, em latim, carrega o significado de “aquilo que eu coloco adiante”. O que estou buscando. Uma vida com propósito é aquela em que eu entenda as razões pelas quais faço o que faço e pelas quais claramente deixo de fazer o que não faço.
Atualmente, no âmbito do mundo do trabalho, a pergunta sobre o propósito vem ganhando crescente relevância. Boa parte das pessoas hoje deseja encontrar no emprego algo que ultrapasse o mero ganho salarial. Há uma busca por ser reconhecido, por ser valorizado pelo que se faz. Não quero que meu esforço seja desperdiçado ou inútil. Tampouco que seja mal-intencionado, se sou uma pessoa de boa intenção.
Reconhecimento é uma questão-chave nessa busca por sentido. Eu preciso me reconhecer nas atividades que exerço.
 
Minha conclusão
Lendo este primeiro capítulo ficou fácil entender por que o jornalismo me completa. Por que faço o que faço!
Muitas vezes aqui na minha coluna, e agora nos vídeos de opinião que estão no Youtube, pessoas comentam, algumas parabenizam e outras ficam furiosas. Fazer o quê, este é o bônus e o ônus em ser jornalista. Não agrado a todos, mas faço de tudo para defender, escrever e falar sobre aquilo que considero certo e justo!
 
A única coisa que você leva da vida é a vida que você leva
Para minha felicidade encontrei uma frase que o meu pai - que acaba de completar 67 anos - vive dizendo: “A única coisa que você leva da vida é a vida que você leva”. No caso o autor desta frase é um jornalista gaúcho, Aparício Torelli, um grande frasista que ficou conhecido como Barão de Itararé.

Assista o vídeo: https://sentineladooeste.com.br/video/61/por-que-fazemos-o-que-fazemos
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