O 7 de Setembro é mais do que uma data marcada pelo calendário nacional: trata-se de um convite à reflexão, celebração e renovação do espírito de pertencimento dos brasileiros. Neste dia, ecoa o famoso “Independência ou Morte”, pronunciado às margens do Ipiranga, que representa não apenas um rompimento político com Portugal, mas, acima de tudo, o nascimento simbólico de uma nação que seria forjada por desafios, lutas e esperanças.
Parabenizar os eventos de 7 de Setembro é reconhecer o valor da história e de todos os indivíduos que, ao longo dos séculos, contribuíram para a construção de uma sociedade plural, resiliente e apaixonada por sua identidade.
Para nós, matutos, aqui do Oeste catarinense participar do desfile, ir marchando atrás da banda municipal também é reconhecer o valor da história dos nossos municípios. Também é relembrar a época de escola, é comungar o patriotismo junto a amigos e conhecidos. Este ano desfilei junto com os colegas e amigos da Associação Comercial de Palma Sola, ao meu lado estava o gerente da Alfa, Leonir José Piovezan, acompanhado da sua esposa. Um senhor já grisalho, mas de sorriso de orelha a orelha e mostrando um vigor de dar inveja. Quase ao final do desfile me deparo com outro amigo, o Ricardo Benetti, que carregava no colo os dois filhos pequenos e na mão deles pequenas bandeiras do Brasil. Escapei do desfile e fiz questão de registrar a foto que ilustra a capa dessa edição. Patriotismo é isso, é este sentimento de pertencimento que se passa de geração em geração.
Somos todos brasileiros
Em tempos de polarização, é fundamental lembrar que 7 de Setembro transcende partidos, ideologias e interesses momentâneos. Trata-se de celebrar a democracia conquistada com suor e sacrifício e de valorizar as instituições que garantem o direito à expressão e à convivência pacífica com a diversidade. Ao parabenizar os eventos desse dia, reconhecemos não apenas o legado do passado, mas também a responsabilidade coletiva de aprimorar o presente e projetar um futuro de inclusão, respeito e solidariedade.
As comemorações não se limitam aos desfiles militares e às manifestações públicas; elas se estendem à memória viva de cada brasileiro e à capacidade de se reinventar diante dos desafios contemporâneos. Parabenizar o 7 de Setembro é, portanto, reafirmar a aposta no diálogo, na educação e na cidadania como caminhos para a construção de um país mais justo e igualitário. Que possamos, todos os anos, renovar esse compromisso e fortalecer os laços que nos unem enquanto povo.